Notícia
Portugal quer reforçar cooperação com Tunísia no turismo, ambiente e água
O Governo português encara a 4.ª Cimeira Luso-tunisina, que começa na segunda-feira, em Tunes, como uma oportunidade para o aumento das exportações e para expansão de investimentos em sectores como o turismo, o ambiente e a água.
19 de Novembro de 2017 às 17:19
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"Nos diversos encontros bilaterais até agora realizados, os governos de Portugal e da Tunísia têm sempre manifestado interesse em transpor o excelente relacionamento político para o plano económico", declarou à agência Lusa fonte do executivo de Lisboa.
Reflexo da prioridade atribuída pelo Governo português à dimensão económica do programa de 48 horas na Tunísia está o facto de o último dos dois dias de presença do primeiro-ministro, António Costa, em Tunes, na terça-feira, ser praticamente dedicado às questões dos investimentos e da cooperação empresarial.
Antes de regressar a Lisboa, António Costa desloca-se à sede da UTICA (União Tunisina da Indústria, Comércio e Artesanato), onde fará uma intervenção na sessão de encerramento de um seminário empresarial dedicado às relações luso-tunisinas.
Segundo dados do executivo português, o comércio bilateral luso-tunisino tem vindo sempre a crescer, e registou-se um aumento de 15% no primeiro semestre deste ano, atingindo os 80 milhões de euros.
De acordo com os mesmos dados, Portugal tem 470 empresas a exportarem para o mercado tunisino, país que em 2016 foi o 30.º cliente nacional, subindo seis posições relativamente a 2015.
Em paralelo à agenda económica, o Governo de António Costa afirma também querer apostar na promoção do ensino da língua portuguesa na Tunísia - "uma língua de negócios num mundo global, da Europa à América Latina e também com forte presença em África".
Nesse sentido, logo na segunda-feira, à margem da cimeira, o primeiro-ministro estará com estudantes e professores de português no Liceu Sadiki, em Tunes, deslocação em que será acompanhado pelo ministro tunisino da Educação, Hatem Ben Salem.
Em relação à comunidade portuguesa na Tunísia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que estão 171 cidadãos inscritos na embaixada de Portugal em Tunes.
A maioria dos portugueses concentra-se a residir na metrópole de Tunes (46,55%) e na área de Sousse (24,71%), estando a trabalhar em actividades profissionais ligadas ao sector têxtil (15,51%) ou sendo quadros de empresas e de organismos internacionais (11,49%).
Reflexo da prioridade atribuída pelo Governo português à dimensão económica do programa de 48 horas na Tunísia está o facto de o último dos dois dias de presença do primeiro-ministro, António Costa, em Tunes, na terça-feira, ser praticamente dedicado às questões dos investimentos e da cooperação empresarial.
Segundo dados do executivo português, o comércio bilateral luso-tunisino tem vindo sempre a crescer, e registou-se um aumento de 15% no primeiro semestre deste ano, atingindo os 80 milhões de euros.
De acordo com os mesmos dados, Portugal tem 470 empresas a exportarem para o mercado tunisino, país que em 2016 foi o 30.º cliente nacional, subindo seis posições relativamente a 2015.
Em paralelo à agenda económica, o Governo de António Costa afirma também querer apostar na promoção do ensino da língua portuguesa na Tunísia - "uma língua de negócios num mundo global, da Europa à América Latina e também com forte presença em África".
Nesse sentido, logo na segunda-feira, à margem da cimeira, o primeiro-ministro estará com estudantes e professores de português no Liceu Sadiki, em Tunes, deslocação em que será acompanhado pelo ministro tunisino da Educação, Hatem Ben Salem.
Em relação à comunidade portuguesa na Tunísia, o Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que estão 171 cidadãos inscritos na embaixada de Portugal em Tunes.
A maioria dos portugueses concentra-se a residir na metrópole de Tunes (46,55%) e na área de Sousse (24,71%), estando a trabalhar em actividades profissionais ligadas ao sector têxtil (15,51%) ou sendo quadros de empresas e de organismos internacionais (11,49%).