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Portugal já captou 32,7 milhões em projetos sobre clima, energia e mobilidade desde 2021

A Agência Nacional de Inovação explica que a verba alcançada representa "cerca de 2,1%" do financiamento disponível, no valor total de 300 milhões de euros, para este tema.

O Governo garante que, se estivesse em vigor no primeiro trimestre do ano, o travão aos preços do gás teria permitido poupar 18% na luz.
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21 de Junho de 2022 às 15:19
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Portugal conseguiu captar 32,7 milhões de euros no âmbito do programa Horizonte Europa para projetos relacionados com o clima, energia e mobilidade, desde que iniciou em 2021, divulgou esta terça-feira a Agência Nacional de Inovação (ANI).

Em comunicado enviado à agência Lusa, a ANI explica que a verba alcançada representa "cerca de 2,1%" do financiamento disponível, no valor total de 300 milhões de euros, para este tema.

"Temos tido uma taxa de sucesso maior do que a média europeia, a média é na ordem dos 20% e nós estamos na ordem dos 22% (com outros programas incluídos), o que quer dizer que nós nestas áreas, clima, energia e mobilidade, estamos de facto bastante competitivos e capazes de atrair bastante financiamento", sublinhou a presidente da ANI, Joana Mendonça, em declarações à agência Lusa.

De acordo com a ANI, na última ronda de resultados, 21 entidades portuguesas conseguiram angariar "12,5 milhões de euros" para 11 projetos.

Um dos projetos que vai ser desenvolvido é o "Hyfuelup", uma tecnologia considerada inovadora de produção de gás natural renovável a partir de resíduos, sendo este projeto coordenado pelo laboratório colaborativo Bioref, num investimento global de 10,3 milhões de euros.

Este projeto, para um consórcio internacional de 11 entidades, pretende desenvolver uma tecnologia de conversão de resíduos em biocombustível 100% renovável para frotas de pesados de mercadorias.

Neste consórcio internacional de 11 entidades académicas e empresarias, estão inseridos quatro parceiros portugueses, nomeadamente o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, o Instituto Politécnico de Portalegre, a Dourogás Renovável e a Circlemolecule.

Joana Mendonça fez ainda questão de sublinhar a "capacidade" de Portugal em participar nos consórcios europeus, situação que considera "critica" para o aumento da competitividade, inovação e capacidade de internacionalização de empresas e instituições.

Para a presidente da ANI, Portugal ao liderar o projeto "Hyfuelup" está a dar um "excelente sinal" de dinâmica, porque se trata nesta altura de uma área "muito competitiva".
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