Notícia
Portugal em discussões "avançadas" para criar corredor turístico com a Alemanha
O Governo português quer estabelecer acordos com vários países europeus, com quem já iniciou discussões, para a criação de corredores turísticos.
O Governo português está em discussões "adiantadas" com o Executivo de Angela Merkel para criar um corredor turístico entre Portugal e a Alemanha. A informação foi avançada pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que não adiantou detalhes sobre este acordo. O objetivo de Portugal, revelou ainda, é estabelecer estes acordos com vários países europeus, com quem já está a haver negociações.
"Estamos a ser recebidos Estado a Estado, no sentido de estabelecer corredores aéreos", começou por dizer o ministro da Economia, que está a ser ouvido, esta terça-feira, 2 de junho, na Assembleia da República. "Temos discussões muito adiantadas na União Europeia, a mais adiantada das quais com a Alemanha, e também já começámos, na semana passada, discussões com o Reino Unido", acrescentou.
O ministro respondia, desta forma, às várias questões colocadas pelos deputados da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, relativamente à estratégia do Governo para apoiar a recuperação do setor turístico nacional.
Questionado sobre o teor destes acordos - por exemplo, se preveem a eliminação da obrigatoriedade de quarentena aos cidadãos que viajem entre um e outro país, ou se vão impor a realização de testes de infeção a quem aterra em Portugal, o ministro da Economia rejeitou fornecer detalhes. "Não temos uma situação de dizer é preciso ou não testar. O que estamos a discutir é como é que é possível restabelecer ligações aéreas em função do estado da pandemia nos vários países", disse apenas.
Pedro Siza Vieira lembrou ainda que as restrições aos voos dentro da União Europeia deverão ser levantadas na segunda quinzena de junho, o que deverá impulsionar o turismo em Portugal.
Linhas de crédito reforçadas
Quanto à estratégia para apoiar a recuperação do turismo, Pedro Siza Vieira adiantou que o Governo vai reforçar as linhas de crédito destinadas especificamente ao turismo. Hoje, existem três linhas desta natureza: uma linha de microcrédito destinada às microempresas de turismo, no valor de 60 milhões de euros; uma destinada às empresas de turismo, no valor de 900 milhões; e outra para o setor das agências de viagens, animação turística e organização de eventos, de 200 milhões, já esgotada.
Para além do reforço das linhas, o Governo começar a fazer "campanhas de grande visibilidade" para promover o destino Portugal, que vão assentar em três ideias: "a de que estivemos sempre 'open for business', a de que somos um destino seguro com um sistema nacional de saúde robusto e a de que estamos prontos para receber os turistas", esclareceu o ministro.
Quanto às previsões para o resto do ano, Pedro Siza Vieira salienta que o Governo e os empresários do setor estão hoje "menos pessimistas do que há um mês" e que é possível que se assista a uma "redução da procura turística não tão significativa" como se esperava no início de abril.
"O turismo em Portugal não vai ser só interno, vamos ter procura de mercados europeus. Estamos a trabalhar intensamente com companhias aéreas no sentido de estabelecer rotas e operações aéreas", resumiu.
Notícia atualizada pela última vez às 13h19 com mais informação.
"Estamos a ser recebidos Estado a Estado, no sentido de estabelecer corredores aéreos", começou por dizer o ministro da Economia, que está a ser ouvido, esta terça-feira, 2 de junho, na Assembleia da República. "Temos discussões muito adiantadas na União Europeia, a mais adiantada das quais com a Alemanha, e também já começámos, na semana passada, discussões com o Reino Unido", acrescentou.
Questionado sobre o teor destes acordos - por exemplo, se preveem a eliminação da obrigatoriedade de quarentena aos cidadãos que viajem entre um e outro país, ou se vão impor a realização de testes de infeção a quem aterra em Portugal, o ministro da Economia rejeitou fornecer detalhes. "Não temos uma situação de dizer é preciso ou não testar. O que estamos a discutir é como é que é possível restabelecer ligações aéreas em função do estado da pandemia nos vários países", disse apenas.
Pedro Siza Vieira lembrou ainda que as restrições aos voos dentro da União Europeia deverão ser levantadas na segunda quinzena de junho, o que deverá impulsionar o turismo em Portugal.
Linhas de crédito reforçadas
Quanto à estratégia para apoiar a recuperação do turismo, Pedro Siza Vieira adiantou que o Governo vai reforçar as linhas de crédito destinadas especificamente ao turismo. Hoje, existem três linhas desta natureza: uma linha de microcrédito destinada às microempresas de turismo, no valor de 60 milhões de euros; uma destinada às empresas de turismo, no valor de 900 milhões; e outra para o setor das agências de viagens, animação turística e organização de eventos, de 200 milhões, já esgotada.
Para além do reforço das linhas, o Governo começar a fazer "campanhas de grande visibilidade" para promover o destino Portugal, que vão assentar em três ideias: "a de que estivemos sempre 'open for business', a de que somos um destino seguro com um sistema nacional de saúde robusto e a de que estamos prontos para receber os turistas", esclareceu o ministro.
Quanto às previsões para o resto do ano, Pedro Siza Vieira salienta que o Governo e os empresários do setor estão hoje "menos pessimistas do que há um mês" e que é possível que se assista a uma "redução da procura turística não tão significativa" como se esperava no início de abril.
"O turismo em Portugal não vai ser só interno, vamos ter procura de mercados europeus. Estamos a trabalhar intensamente com companhias aéreas no sentido de estabelecer rotas e operações aéreas", resumiu.
Notícia atualizada pela última vez às 13h19 com mais informação.