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Portugal é o quarto país do mundo onde os "expats" mais se sentem em casa
O inquérito da InterNations mostra os piores e melhores países para viver e trabalhar no exterior. Portugal aparece nos lugares mais elevados da tabela no que toca à qualidade de vida.
Portugal é dos países onde os expatriados mais se sentem em casa, é o que indica um inquérito da InterNations que mostra os piores e melhores países para viver e trabalhar no exterior.
Nos primeiros lugares do ranking aparece o México, Indonésia e Taiwan. Portugal surge logo depois do pódio, em quarto lugar. Já nos últimos lugares dos 52 países avaliados, surge o Kuwait, a Nova Zelândia e Hong Kong. O inquérito "Expat Insider" avalia a integração dos expatriados em quatro setores: qualidade de vida, facilidade de integração, trabalho no exterior e finanças pessoais, no respetivo país de residência.
No que toca à qualidade de vida, Portugal surge também em quarto, aliás, mais de um quarto dos expatriados mudaram-se para cá por esse motivo - a principal razão para a mudança de país. Adicionalmente, a maioria dos inquiridos considera que os portugueses são geralmente amigáveis e Portugal está no top 10 de países fáceis para os imigrantes se estabelecerem.
Uma das principais razões para os expatriados se sentirem em casa é o baixo custo de vida, o oitavo mais baixo de acordo com o inquérito. Ainda assim, apenas 63% estão satisfeitos com a sua situação financeira, já que quase dois terços ganha menos do que a média mundial. Além disso, um quarto das pessoas não sente que recebe um salário justo baseado na indústria, qualificações e cargo na empresa.
Mais de um quarto dos estrangeiros a viver em Portugal está reformado e dos que trabalham, 34% está em regime de part-time, o dobro da média mundial. Por sua vez, uma em cinco pessoas atribui uma classificação negativa ao estado da economia portuguesa e Portugal está nos dez países mais baixos onde os expatriados estão mais infelizes com o mercado de trabalho local e com as oportunidades de carreira.
Em relação a burocracias, mais de metade considera difícil preencher e lidar com documentos administrativos e das autoridades e mais de um quarto estão descontentes com os acessos administrativos e governamentais online.
O inquérito "Expat Insider" teve quase 12 mil respostas de expatriados em 52 países.