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Portugal comprou mais de 600 mil máscaras sem garantia de qualidade

Várias instituições compraram máscaras que julgavam estar certificadas. Em muitos casos, essa certificação foi atribuída por empresas sem competência para fazê-lo.

Jorge Nuñez/EPA
07 de Julho de 2020 às 09:10
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Até à data, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já apreendeu 627 mil máscaras FFP (usadas por profissionais de saúde no combate à pandemia do coronavírus) por não obedecerem aos requisitos de proteção exigidos. A informação é avançada esta terça-feira, 7 de julho, pelo Público.

Segundo o mesmo jornal, este fenómeno está a verificar-se à escala europeia, numa altura em que a necessidade de máscaras dispara e leva a que muitas instituições adquiram estes equipamentos, julgando que são certificados. Contudo, há empresas de certificação sem competência para avaliar estas máscaras que chegaram a emitir documentos a comprovar a qualidade das mesmas.

Em Portugal, ainda de acordo com o Público, as instituições públicas fizeram 232 contratos para a compra de máscaras FFP2 e FFP3. O jornal pediu a estas instituições que fornecesse o certificado de qualidade destas máscaras e só conseguiu obter 50 documentos. Desses, 28 apresentavam um documento que não tinha sido atribuído por um organismo legitimamente capacitado.
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