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Porto "segura" todo o mundo no "The New York Times"

Os Estados Unidos continuam apaixonados pelo Porto. O “The New York Times” não perde uma oportunidade para fazer brilhar a Invicta. Desta vez, num trabalho sobre a nova classificação de risco dos países para turistas norte-americanos.

O "The New York Times" escolheu uma foto da "segura" cidade do Porto para ilustrar um trabalho sobre a nova classificação de risco dos países para turistas norte-americanos.
Rui Neves ruineves@negocios.pt 19 de Janeiro de 2018 às 13:36

De entre centenas de países que podia escolher, qual é a cidade que aparece na imagem publicada pelo "The New Yor Times" para ilustrar uma notícia sobre a nova classificação de risco dos países para turistas norte-americanos?

 

"Porto, em Portugal, que é um dos países que o Departamento de Estado classificou como Nível 1, o mais baixo", lê-se na legenda de uma foto da zona histórica do Porto, da autoria de Daniel Rodrigues, fotógrafo português que já ganhou um prémio "World Press Photo" e colabora com o "The New York Times", no trabalho publicado pelo jornal esta sexta-feira, 19 de Janeiro.

 

No novo sistema de alertas para os cidadãos dos Estados Unidos que viajem para o estrangeiro, elaborado pelo Departamento de Estado norte-americano, os países são classificados em quatro níveis de segurança.

 

Portugal, juntamente com países como o Canadá, Cambodja e Vietname surgem inscritos no "Nível 1", o mais seguro. Estranhamente, o Uzbequistão, onde impera um regime autoritário, também foi integrado neste grupo de países de menor risco.

 

Segundo o novo "ranking", quanto menor for o número, menor o risco, sendo que o "Nível 4", o pior, que recomenda "Não viajar", integra uma dezena de países: Afeganistão, República Centro-Africana, Irão, Iraque, Líbia, Mali, Somália, Sudão do Sul, Síria e Iémen. A Coreia do Norte também surge neste grupo, mas neste caso os Estados Unidos já proibiam os seus cidadãos de viajarem para este destino.

 

No "Nível 3", onde o alerta é para que "Reconsidere a viagem", aparecem países pobres e com problemas sociais, como a Venezuela, Honduras e El Salvador, assim como alguns que não têm boas relações com os Estados Unidos, como Cuba e a Rússia.

 

Já o "Nível 2", que simplesmente exige maior cautela, abrange alguns dos destinos favoritos dos norte-americanos, como França, Itália e Reino Unido.

 

Também países como o Brasil e o México se encontram neste nível, mas com alertas para "áreas de alto risco de segurança".

 

No novo "ranking" elaborado pelo Departamento de Estado norte-americano, que teve como objectivo substituir o anterior sistema de alertas, "que muitos turistas achavam difícil de entender", o nível 1 surge a azul, o 2 a amarelo, o 3 a laranja e o 4 a vermelho.

 

Os países posicionados acima do "Nível 1" são ainda classificados com letras que indicam certos tipos de ameaças - C para crime, T para terrorismo, U para agitação civil, H para riscos à saúde, N para desastres naturais, E para evento limitado no tempo, como uma eleição que pode representar um risco de segurança, e O para outros.

 

Descrição de cada país, detalhando as ameaças específicas e a razão da sua classificação, em travel.state.gov.

 

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