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Portas nomeia primeira mulher para gerir a máquina diplomática

Paulo Portas concluiu a segunda grande rotação diplomática desde que chegou ao Ministério dos Negócios Estrangeiros. Mudou 23 postos de embaixador e de chefe de missão. Número de mulheres nos lugares de topo duplica, noticiam Público e TSF.

06 de Novembro de 2012 às 10:12
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Pela primeira vez o posto mais importante da diplomacia portuguesa será ocupado por uma mulher. Ana Martinho vem de Viena, depois de ter estado em Bruxelas como conselheira de Durão Barroso, para ocupar em Lisboa o cargo de secretária-geral do Ministério, posto que, em norma, é dado a diplomatas em fim de carreira.

A alteração resulta do segundo movimento diplomático ordenado este ano por Paulo Portas desde que assumiu há um ano e meio. Segundo noticiam o Público e a TSF, o ministro dos Negócios Estrangeiros promoveu mudanças em 23 postos de embaixador e chefe de missão. O número de mulheres em postos de chefia passa de três para seis e a idade média dos embaixadores de 61 para 55 anos.

A partir de agora deixa de haver embaixadores políticos. Todas as chefias de missão são ocupadas por diplomatas profissionais.

Com esta rotação, já aprovada por Pedro Passos Coelho e Cavaco Silva, o ministério pretende também, pelo que apurou a TSF junto de fonte do MNE, reforçar a aposta na diplomacia económica, dando prioridade a embaixadores qualificados com visões económicas e não apenas políticas.

Entre as mudanças, destaque para Paris, de onde sai Seixas da Costa por limite de idade e entra Moraes Cabral que é nesta altura embaixador junto da ONU, tendo antes estado em Madrid.

Jorge Torres Pereira, actualmente na Tailândia, é o novo embaixador em Pequim e Paulo Vizeu Pinheiro, conselheiro diplomático do primeiro-ministro é o novo embaixador na OCDE.

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