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Polícias envolvidos em fraude com passes gratuitos

O jornal Público noticia esta quinta-feira, 14 de Maio, que existem vários polícias envolvidos num esquema de fraude, que consiste em trocar a sua requisição de passes gratuitos por dinheiro que os funcionários tiram da bilheteira da TST.

Correio da Manhã
Negócios 14 de Maio de 2015 às 09:34
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Os agentes da PSP têm direito a um passe gratuito todos os meses para circularem nos Transportes Sul do Tejo (TST). No entanto, segundo testemunhou o Público ao longo dos últimos três meses, muitos acabam por nunca o levantar. Em vez disso, entregam as requisições à funcionária da bilheteira que, em vez de lhes dar o passe para o mês, lhes dá dinheiro tirado da caixa.

 

Numa das situações descritas, o polícia recebe entre folhetos informativos 89 euros. Menos 20 euros do que o valor do passe. Uma diferença que funciona como a comissão para a trabalhadora da TST.

 

O esquema funciona bem para ambos os lados. Os polícias, estando fardados, viajam sem pagar, mas sem farda têm direito ao passe. Mas há alguns que dispensam o passe. A maioria pertence às esquadras de Almada, Seixal e Setúbal, mas já há agentes de Lisboa a usá-lo. Os funcionários da TST ficam com as comissões.

 

"É uma fraude", admite, citado pelo Público, um polícia que já recebeu dinheiro em troca do passe. "Um colega meu trocou-me a senha por dinheiro."

 

Tanto o comando distrital da PSP de Setúbal como a administração da TST disseram que iriam investigar o caso. Embora diga que não tem conhecimento deste tipo de troca, a empresa adianta que levantará um inquérito e que os agentes deixarão de poder trocar as suas requisições nos "guichets". "Estamos em contacto com a competente área administrativa da PSP para que passem a ser vendidos directamente no portal Viva da Internet", diz a administração da TST.

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