Notícia
Planos de estímulo económico não devem ser retirados antes de 2011
Os planos de estímulo económico não deverão ser retirados antes de 2011 devido ao ritmo lento da recuperação económica, concluíram os ministros das Finanças da União Europeu, que hoje estão reunidos na Suécia. Os responsáveis manifestaram preocupação com a evolução do desemprego e com a subida do euro.
01 de Outubro de 2009 às 18:31
Os planos de estímulo económico não deverão ser retirados antes de 2011 devido ao ritmo lento da recuperação económica, concluíram os ministros das Finanças da União Europeu, que hoje estão reunidos na Suécia. Os responsáveis manifestaram preocupação com a evolução do desemprego e com a subida do euro.
Neste encontro, os responsáveis das Finanças da União Europeia discutiram a melhor forma e a melhor altura para abandonar os planos de estímulo económico aplicados durante o período mais sério da crise económica e financeira.
Por agora, os ministros concluíram, que apesar de existirem sinais de recuperação económica, eles ainda não são suficientemente sustentáveis para que sejam retirados os planos de estímulo económico. Segundo os responsáveis, os planos não deverão ser retirados antes de 2011.
"Como é óbvio, temos que preparar estratégias de saída. Vamos ver se essas estratégias podem ser implementadas antes de 2011", afirmou o ministro das Finanças do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker.
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), defendeu que as "estratégias de saída devem ser implementadas assim que a recuperação esteja consolidada, o que na nossa opinião deverá ocorrer no final de 2011".
A mesma opinião foi partilhada por Joaquim Almunia, Comissão dos Assuntos Económicos. "Os Governos devem terminar as suas medidas de estímulo económico assim que regresse o crescimento económico", disse Almunia.
"É óbvio que, nos próximos meses, temos que manter as políticas económicas muito expansionistas para termos a certeza da estabilidade da recuperação”, disse o ministro sueco das Finanças, Anders Borg, que sublinhou, no entanto, que esta é a altura certa para "começar a definir e a comunicar as estratégias de saída".
De acordo com as previsões da Comissão Europeia, a economia da Zona Euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre e vai crescer 0,1% nos últimos três meses do ano. No segundo trimestre, o PIB da região caiu 0,1%.
Já o desemprego na Europa atingiu, em Agosto, o nível mais elevado em 10 anos, ao tocar nos 9,6%. A Comissão Europeia estima que a taxa de desemprego pode chegar aos 11,5% em 2010.
Além das estratégias de saída, os ministros das Finanças discutiram a recente subida do euro e o seu impacto na competitividade da economia europeia. Nos últimos sete meses, o euro ganhou cerca de 13% face à divisa norte-americana.
Neste encontro, os responsáveis das Finanças da União Europeia discutiram a melhor forma e a melhor altura para abandonar os planos de estímulo económico aplicados durante o período mais sério da crise económica e financeira.
"Como é óbvio, temos que preparar estratégias de saída. Vamos ver se essas estratégias podem ser implementadas antes de 2011", afirmou o ministro das Finanças do Luxemburgo, Jean-Claude Juncker.
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), defendeu que as "estratégias de saída devem ser implementadas assim que a recuperação esteja consolidada, o que na nossa opinião deverá ocorrer no final de 2011".
A mesma opinião foi partilhada por Joaquim Almunia, Comissão dos Assuntos Económicos. "Os Governos devem terminar as suas medidas de estímulo económico assim que regresse o crescimento económico", disse Almunia.
"É óbvio que, nos próximos meses, temos que manter as políticas económicas muito expansionistas para termos a certeza da estabilidade da recuperação”, disse o ministro sueco das Finanças, Anders Borg, que sublinhou, no entanto, que esta é a altura certa para "começar a definir e a comunicar as estratégias de saída".
De acordo com as previsões da Comissão Europeia, a economia da Zona Euro cresceu 0,2% no terceiro trimestre e vai crescer 0,1% nos últimos três meses do ano. No segundo trimestre, o PIB da região caiu 0,1%.
Já o desemprego na Europa atingiu, em Agosto, o nível mais elevado em 10 anos, ao tocar nos 9,6%. A Comissão Europeia estima que a taxa de desemprego pode chegar aos 11,5% em 2010.
Além das estratégias de saída, os ministros das Finanças discutiram a recente subida do euro e o seu impacto na competitividade da economia europeia. Nos últimos sete meses, o euro ganhou cerca de 13% face à divisa norte-americana.