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Paulo Macedo reconduz parte da sua equipa

A equipa do director geral dos impostos, Paulo Macedo, constituída actualmente por nove elementos,  será reduzida a oito sub-directores gerais até final do ano. Dentro deste prazo, irá saber-se qual será a subdirecção a eliminar, no contexto da reforma da

28 de Março de 2007 às 08:14
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A equipa do director geral dos impostos, Paulo Macedo, constituída actualmente por nove elementos,  será reduzida a oito sub-directores gerais até final do ano. Dentro deste prazo, irá saber-se qual será a subdirecção a eliminar, no contexto da reforma da Administração Pública.  

Segundo o "Diário Económico", foi tornado público que Paulo Macedo decidiu reconduzir – com a aprovação política do ministro das Finanças – três dos actuais sub-directores gerais. O Governo renovou a comissão de serviço a Manuel Meireles, da sub-direcção geral do IRS e do IRC, Manuel Prates, do IVA e Jorge Prates, da Cobrança.

A comissão destes responsáveis terminava a 24 de Maio pelo que a renovação deveria ser feita com pelo menos 60 dias de antecedência, segundo determina a lei. Perante o fim da comissão de serviço dos sub-directores gerais, Paulo Macedo podia optar por duas vias: ou reconduzia os responsáveis ou propunha novos nomes para os lugares.

O director-geral dos Impostos optou assim pela recondução, apesar da incerteza da sua permanência no cargo. Caso se confirme a sua saída – um cenário dado como certo nos corredores do Fisco – o seu sucessor irá herdar estes membros (responsáveis que fizeram carreira na máquina fiscal) na sua equipa, tal como aconteceu com Macedo quando assumiu funções em 2004.  

Quanto a Paulo Macedo mantém-se a incerteza da sua renomeação para a Direcção Geral dos Impostos (DGCI) apesar de a sua saída ser dada como certa. Em causa está a lei aprovada em 2005 pelo Governo de Sócrates que limita o salário dos dirigentes da Administração Pública ao vencimento base do primeiro-ministro. Esta lei implica uma redução significativa nos rendimentos de Paulo Macedo, que veria o seu ordenado de mais de 23 mil euros mensais reduzido para cerca de cinco mil euros.

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