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Paulo Raimundo ataca sondagens que apontam para queda da CDU

O secretário-geral do PCP diz que as eleições de 10 de março são uma oportunidade que "não pode ser desperdiçada para alterar a correlação de forças na Assembleia da República".

Miguel A. Lopes/Lusa
24 de Fevereiro de 2024 às 15:49
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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou este sábado as sondagens que apontam para uma quebra da CDU nas próximas eleições legislativas, defendendo, num almoço em Avis, que há uma oportunidade e que a coligação "vai crescer".

"Não temos ilusões, nenhuma sondagem nos vai dar a crescer. Já foi assim na Madeira e nos Açores. A verdade é que na Madeira e nos Açores a CDU cresceu; de forma mais expressiva na Madeira, em que quase dobrou a percentagem e ficou muito perto do segundo deputado, e nos Açores ficou a 85 votos do seu primeiro deputado", disse, acrescentando: "Entretenham-se com as sondagens que nós nos entretemos com o contacto e a mobilização do eleitorado".

Num discurso perante cerca de 300 pessoas no pavilhão multiúsos de Benavila, concelho de Avis, o líder comunista defendeu que as eleições de 10 de março são "uma oportunidade que não pode ser desperdiçada para alterar a correlação de forças na Assembleia da República" e que a CDU é a melhor solução para "um voto de protesto".

"Nós sabemos que será o povo e só o povo que vai decidir o rumo no próximo dia 10 de março. Eles sabem que a CDU - em cada esquina, em cada empresa, em cada aldeia -, está a construir por baixo todos os dias o resultado que nos querem roubar. A CDU vai crescer. Vamos ter melhores condições a partir de 11 de março, vamos ter mais força para travar a direita e vamos ter mais força para levar o PS às soluções que são necessárias", vincou.
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