Notícia
Passos diz que Governo não recuará perante impopularidade das medidas de austeridade
O primeiro-ministro salientou que Portugal tem vindo a obter reconhecimento pelo trabalho que está a fazer.
14 de Dezembro de 2011 às 01:07
“Os líderes europeus acreditam no trabalho que estamos a fazer e isso é bom para nós. Temos vindo a obter esse reconhecimento. Acreditam e sabem que o Governo português está a tomar medidas que são difíceis e que não recuará perante a impopularidade dessas medidas”, declarou Passos Coelho em entrevista à SIC Notícias.
O último relatório da troika, em Novembro, "também diz isso". "Portugal é visto como um País que tomou o programa da troika como seu também e isso é verdade e é bom”, referiu. Mas rejeita que o País esteja a ser simplesmente obrigado a tomar estas medidas como contrapartida pela ajuda financeira externa no valor de 78 mil milhões que viu ser aprovada pela Comissão Europeia, BCE e FMI.
“Se não tivéssemos tido necessidade de nos financiar externamente, em qualquer circunstância teríamos de seguir este caminho: flexibilizar o mercado trabalho, ter melhores leis da concorrência e a Justiça a funcionar. Se esse é o caminho, não há razão para que governo português encarasse isso como obrigação”, frisou.
Questionado sobre a “justiça” das medidas de austeridade, Passos Coelho referiu que sempre que uma sociedade empobrece, isso pode corresponder a um processo que afecta o equilíbrio social. “Não há nenhuma recessão que não traga empobrecimento e nós estamos nessas circunstâncias. Não defendemos o empobrecimento para nos salvarmos, mas é uma consequência das medidas de ajustamento que temos de empreender”, salientou.
O último relatório da troika, em Novembro, "também diz isso". "Portugal é visto como um País que tomou o programa da troika como seu também e isso é verdade e é bom”, referiu. Mas rejeita que o País esteja a ser simplesmente obrigado a tomar estas medidas como contrapartida pela ajuda financeira externa no valor de 78 mil milhões que viu ser aprovada pela Comissão Europeia, BCE e FMI.
Questionado sobre a “justiça” das medidas de austeridade, Passos Coelho referiu que sempre que uma sociedade empobrece, isso pode corresponder a um processo que afecta o equilíbrio social. “Não há nenhuma recessão que não traga empobrecimento e nós estamos nessas circunstâncias. Não defendemos o empobrecimento para nos salvarmos, mas é uma consequência das medidas de ajustamento que temos de empreender”, salientou.