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Passos Coelho promove "lusofonia económica e energética"

O primeiro-ministro defendeu hoje a importância de a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) aproveitar as oportunidades da "lusofonia económica e energética", na abertura de um encontro sobre Bancos, Seguradoras e Instituições Financeiras, em Lisboa.

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02 de Junho de 2014 às 15:02
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O primeiro-ministro defendeu hoje a importância de a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) aproveitar as oportunidades da "lusofonia económica e energética", na abertura de um encontro sobre Bancos, Seguradoras e Instituições Financeiras, em Lisboa.

 

Recordando que a CPLP celebra em 2014 a sua maioridade (18 anos), Pedro Passos Coelho afirmou que a instituição "há muito vem transcendendo os seus três pilares originais: concertação político-diplomática, cooperação para o desenvolvimento e difusão da língua Portuguesa".

 

"Considero que a economia assume um papel cada vez mais central na atuação da nossa organização e que a ´lusofonia económica' constitui uma das maiores oportunidades da CPLP na nova economia global", disse.

 

O Chefe do Executivo da maioria PSD/CDS-PP destacou os oito países que constituem a CPLP, os seus 240 milhões de habitantes, mais de 10 milhões de quilómetros quadrados de território e outros tantos de zonas económicas exclusivas nos mares e os quatro por cento de comércio mundial que representam.

 

"Podemos e devemos estar preparados para explorar essa dinâmica de crescimento numa lógica de fazer negócios na língua portuguesa. Portugal, pela sua parte, assume o compromisso de dar o seu contributo para esse efeito", prometeu.

 

Passos Coelho salientou que a CPLP "assume, crescentemente, uma dimensão energética", referindo que 25% de todas as novas descobertas de petróleo e gás foram feitas em países de língua portuguesa (Brasil, Moçambique e Angola), desde 2005.

 

"Timor-Leste apresenta, por sua vez, um elevado potencial no âmbito dos hidrocarbonetos e procura fomentar a ´lusofonia energética', tendo sugerido a eventual constituição de um consórcio de empresas lusófonas para explorar reservas existentes", afirmou, acrescentando que a futura "Cimeira de Dilí" será "um momento de acentuado simbolismo", pois aquele país vai receber em breve a presidência da CPLP, após Moçambique.

 

O primeiro-ministro revelou também que o seu homólogo japonês, em visita a Portugal há um mês, pediu para que o Estado nipónico fosse considerado para o estatuto de observador da CPLP, tal como os responsáveis marroquinos, em solicitação semelhante.

 

Os objetivos deste encontro de um dia, na capital portuguesa, são "promover o financiamento às economias e ao desenvolvimento, concretizar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e transferências de capitais, melhorar os procedimentos para a criação de empresas, criar mecanismos de mediação de conflitos, implementar a diplomacia económica, criar a comissão instaladora da União de Bancos, Seguradoras e Instituições Financeiras da CPLP e criar a comissão especializada da Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP)" nesta área.

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