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Passos Coelho não quer o partido "com o PS ao colo"

Pedro Passos Coelho reforçou hoje no congresso extraordinário de Mafra que em caso de vitória no dia 26 o PSD não vai deixar apodrecer o país só porque temos de ter sentido de responsabilidade .

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Pedro Passos Coelho reforçou hoje no congresso extraordinário de Mafra que em caso de vitória no dia 26 o PSD não vai deixar “apodrecer o país só porque temos de ter sentido de responsabilidade”.

Em referência ao Orçamento, aprovado sexta-feira no Parlamento, mas também ao Programa de Estabilidade e Crescimento que terá de ser enviado para Bruxelas até ao final do mês, Passos Coelho repetiu as críticas à posição adoptada pelos social-democratas de viabilizar
ambos os documentos apenas invocando o “interesse nacional”.

“Se o PS não soubesse que íamos andar com eles ao colo, talvez o orçamento fosse outro, talvez o PEC possa ser outro”, considerou ao início da noite em Mafra.

Numa intervenção algo atribulada, em que foi interrompido duas vezes por assobios – a primeira por dizer que só conhecia Rangel há dois anos e a segundo por dizer que Jardim perdoou a Sócrates – Passos Coelho apelou novamente à substituição do Procurador-Geral da
República.

Outra tendência no seu primeiro discurso aos congressistas foi a de reforçar que não depende da política, uma das ideias mais aplaudidas em Mafra. “Nunca fui funcionário da política. Nunca ninguém na política me deu emprego, nunca pedi emprego para ninguém. Vivo do meu
trabalho com honestidade. Sai do Parlamento depois de oito anos sem pedir a reforma parlamentar”, sustentou.

Tal como fizeram os outros candidatos, também Passos Coelho não deixou o rival Partido Socialista de fora das críticas (apesar de não ter personalizado o ataque, preferindo antes falar sempre nos “erros socialistas” dos últimos 15 anos), ao referir que “não foi o PSD que
aumentou o endividamento, não foi o PSD que deixou o país com mais assimetrias regionais”.

Passos Coelho aproveitou ainda para, em jeito de “alerta cívico”, apresentar aos militantes a proposta de exigir a quem recebe o subsídio de desemprego ou o rendimento mínimo que possa “retribuir com solidariedade” aquilo que recebem em prestações sociais”.

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