Notícia
Papandreou deve demitir-se da chefia do Governo grego (act.)
Primeiro-ministro grego prepara-se para abandonar o cargo, abrindo caminho a uma coligação entre o Pasok e o Nova Democracia, o maior partido da oposição, avança BBC.
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George Papandreou vai abandonar a chefia do governo grego, abrindo caminho a um governo de coligação com o Nova Democracia, o maior partido da oposição, a ser chefiado por Lucas Papademos, que era até há bem pouco vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE).
A informação está a ser avançada pela BBC, sem identificar fontes.
George Papandreou convocou já esta manhã uma reunião de emergência com os seus ministros, que ainda decorre em Atenas.
O primeiro-ministro ficou ainda mais isolado, interna e externamente, depois de ter decidido avançar com um referendo. Já depois de ter tido início o Conselho de Ministros extraordinário, a agência Bloomberg notociava que Papandreou se preparava para fazer marcha atrás e abandonar a ideia de convocar uma consulta popular que, por pressão dos parceiros europeus, a ser realizada terá de incidir sobre a permanência da Grécia no euro, e nunca sobre as condições impostas pela comunidade internacional para continuar a conceder empréstimos ao país.
Hoje ficou a saber-se que também o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, é contra a realização de um referendo na Grécia em que, em jogo, esteja a permanência do país na Zona Euro. A informação foi avançada pela agência Bloomberg, que cita uma fonte próxima do ministro.
Venizelos é o terceiro ministro do Governo de Papandreou a questionar a sua opção. Já antes, o ministro do Desenvolvimento, Michalis Chrysohoidis, e o da Saúde, Andreas Loverdos, mostraram ter reservas sobre a convocação de um referendo que corre inclusive o risco de não ter condições políticas para ser aprovado no parlamento, devido à falta de apoio da bancada do próprio Pasok (partido de Papandreou) podendo precipitar a queda do Governo já nesta sexta-feira, em que se vota mais uma moção de confiança.
Em Cannes, onde decorre a cimeira do G20, os presidentes da Comissão e do Conselho europeus cancelaram a conferência de imprensa que haviam marcado para as 11h00 de Lisboa.
Sem grandes detalhes, um porta-voz europeu afirmou que a comparência de Durão Barroso e de Herman Van Rompuy tivera de ser cancelada porque as negociações estão a arrastar-se para além do previsto “dadas as circunstâncias políticas”, numa referência velada aos desenvolvimentos em Atenas.
Já ontem Durão Barroso, pedira ao Governo e aos partidos políticos gregos que dessem provas de “sentido de urgência e de responsabilidade”, apelando à formação de um Executivo de unidade nacional.
Lucas Papademos (na foto) esteve até há cerca de um ano na vice-presidência do BCE, tendo sido substituído no cargo por Vítor Constâncio.
A informação está a ser avançada pela BBC, sem identificar fontes.
O primeiro-ministro ficou ainda mais isolado, interna e externamente, depois de ter decidido avançar com um referendo. Já depois de ter tido início o Conselho de Ministros extraordinário, a agência Bloomberg notociava que Papandreou se preparava para fazer marcha atrás e abandonar a ideia de convocar uma consulta popular que, por pressão dos parceiros europeus, a ser realizada terá de incidir sobre a permanência da Grécia no euro, e nunca sobre as condições impostas pela comunidade internacional para continuar a conceder empréstimos ao país.
Hoje ficou a saber-se que também o ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, é contra a realização de um referendo na Grécia em que, em jogo, esteja a permanência do país na Zona Euro. A informação foi avançada pela agência Bloomberg, que cita uma fonte próxima do ministro.
Venizelos é o terceiro ministro do Governo de Papandreou a questionar a sua opção. Já antes, o ministro do Desenvolvimento, Michalis Chrysohoidis, e o da Saúde, Andreas Loverdos, mostraram ter reservas sobre a convocação de um referendo que corre inclusive o risco de não ter condições políticas para ser aprovado no parlamento, devido à falta de apoio da bancada do próprio Pasok (partido de Papandreou) podendo precipitar a queda do Governo já nesta sexta-feira, em que se vota mais uma moção de confiança.
Em Cannes, onde decorre a cimeira do G20, os presidentes da Comissão e do Conselho europeus cancelaram a conferência de imprensa que haviam marcado para as 11h00 de Lisboa.
Sem grandes detalhes, um porta-voz europeu afirmou que a comparência de Durão Barroso e de Herman Van Rompuy tivera de ser cancelada porque as negociações estão a arrastar-se para além do previsto “dadas as circunstâncias políticas”, numa referência velada aos desenvolvimentos em Atenas.
Já ontem Durão Barroso, pedira ao Governo e aos partidos políticos gregos que dessem provas de “sentido de urgência e de responsabilidade”, apelando à formação de um Executivo de unidade nacional.
Lucas Papademos (na foto) esteve até há cerca de um ano na vice-presidência do BCE, tendo sido substituído no cargo por Vítor Constâncio.