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Países da UE recorrem a "cooperação reforçada" para desenvolver taxa Tobin

Um grupo de 10 países, onde se inclui Portugal, vai avançar com um processo de cooperação reforçada para desenvolver uma taxa sobre as transacções financeiras. O mecanismo é uma alternativa à ideia original de criar um imposto mais abrangente.

22 de Junho de 2012 às 15:53
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Portugal, Alemanha, Espanha, França, Áustria, Grécia, Bélgica, Eslovénia e Eslováquia vão avançar com um processo de cooperação reforçada, segundo o jornal "El Mundo". Itália também pondera alinhar no processo que permite a um grupo constituído pelo mínimo de nove países, avançar para um acordo numa área que não reuniu consenso dos membros da UE a 27.

O ministro das Finanças português, Vítor Gaspar, afirmou o apoio à proposta de cooperação reforçada durante o debate público que ocorreu à hora de almoço, em reunião do Ecofin, em Bruxelas, segundo noticiado pela Bloomberg.

Os ministros reunidos na reunião do Ecofin que decorreu esta manhã discutiram publicamente a proposta de cooperação reforçada apresentada à Comissão Europeia. A proposta visa permitir aos países signatários desenvolver a taxa mesmo sem esta ser aprovada pela maioria.

Entre os países que rejeitaram a taxa sobre transacções esteve a Suécia, que se disse “muito céptica” em relação à proposta e em que disse preferir que os países assumam um compromisso abrangente no que diz respeito à taxa sobre transacções.

Também a Holanda ficou à margem do grupo que vai taxar as transacções financeiras, dizendo que a Europa deveria antes procurar consenso. Anders Borg , ministro das Finanças da Suécia, advertiu que o seu executivo permanece “muito céptico” relativamente à taxa e ficou de fora.

O chanceler do Tesouro britânico, George Osborne, disse não ver apoio à taxa pelos 27 países da União Europeia e que vai procurar certificar-se de que a taxa proposta não prejudica a economia do Reino Unido.

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