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Oposição e parceiros reclamam mais apoios aos desempregados
Os desempregados inscritos nos centros de emprego não param de aumentar. No final de Abril, havia 491.635 desempregados registados, mais 27,3% do que há um ano e mais 1,5% do que em Março. Trata-se do aumento anual mais elevado desde Julho de 2003.
22 de Maio de 2009 às 00:01
Os desempregados inscritos nos centros de emprego não param de aumentar. No final de Abril, havia 491.635 desempregados registados, mais 27,3% do que há um ano e mais 1,5% do que em Março. Trata-se do aumento anual mais elevado desde Julho de 2003, ano em que a economia portuguesa também entrou em recessão, embora na evolução mensal se verifique um ligeiro abrandamento.
Os dados ontem divulgados pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), revelam que os jovens estão entre os principais afectados pelo desemprego, assim como os trabalhadores da construção civil que registaram um aumento superior a 90%.
A recessão económica está também a ter consequências na ofertas de emprego que chegam aos centros de emprego. Durante o mês de Abril, as ofertas totalizaram 9.318, menos 12,4% do que no ano passado e uma quebra de 4,2% face a Março.
As reacções aos números do IEFP não se fizeram esperar. Manuela Ferreira Leite considerou que o aumento em Abril é um sinal de que "ou as medidas do Governo são apenas anúncios ou estão mal dirigidas". “O Governo não pode adiar muito mais a explicitação do motivo pelo qual, a despeito de tantas medidas a toda a hora tomadas, o aumento do desemprego continua neste nível", frisou a líder do PSD.
Já os sindicatos exigem um reforço dos apoios ao emprego. João Proença, secretário-geral da UGT, alertou que as medidas de combate à crise têm-se revelado insuficientes para travar o desemprego e defendeu o reforço das acções em curso. Para a CGTP, que apela a uma maior transparência dos dados, é também “fundamental reforçar as medidas de protecção aos desempregados”.
A recessão económica está também a ter consequências na ofertas de emprego que chegam aos centros de emprego. Durante o mês de Abril, as ofertas totalizaram 9.318, menos 12,4% do que no ano passado e uma quebra de 4,2% face a Março.
As reacções aos números do IEFP não se fizeram esperar. Manuela Ferreira Leite considerou que o aumento em Abril é um sinal de que "ou as medidas do Governo são apenas anúncios ou estão mal dirigidas". “O Governo não pode adiar muito mais a explicitação do motivo pelo qual, a despeito de tantas medidas a toda a hora tomadas, o aumento do desemprego continua neste nível", frisou a líder do PSD.
Já os sindicatos exigem um reforço dos apoios ao emprego. João Proença, secretário-geral da UGT, alertou que as medidas de combate à crise têm-se revelado insuficientes para travar o desemprego e defendeu o reforço das acções em curso. Para a CGTP, que apela a uma maior transparência dos dados, é também “fundamental reforçar as medidas de protecção aos desempregados”.
