Notícia
OCDE: Indicadores avançados apontam para desaceleração económica
São cada vez mais claros os sinais de uma desaceleração mais rápida nas principais economias do mundo, e é também cada vez mais claro que os EUA vão enfrentar o mesmo caminho. Essas são as principais conclusões da recolha de indicadores compósitos avançados por parte da OCDE.
12 de Setembro de 2011 às 11:29
Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o indicador geral de actividade económica nos 34 países-membros caiu para 101,6 pontos em Julho, contra os 102,1 pontos em Junho, um valor positivo (acima de 100) mas que evidencia que a tendência das principais economias desenvolvidas é de desaceleração.
Até porque esta foi a quarta quebra mensal consecutiva na leitura, o que sugere que a desaceleração no crescimento sentida no segundo trimestre deverá continuar.
“Os indicadores compósitos antecedentes de Julho de 2011 (…) continuam a apontar para um abrandamento da actividade económicas na maioria dos países da OCDE e também nos principais países que não são membros”, pode ler-se num relatório publicado esta manhã.
Os indicadores sugerem “mais acentuadamente” abrandamento nas economias do Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. Já nos BRIC, a tendência será de desaceleração, ou seja, crescimento abaixo da tendência de longo prazo. Será o caso do Brasil, China e Índia, segundo a OCDE.
Até porque esta foi a quarta quebra mensal consecutiva na leitura, o que sugere que a desaceleração no crescimento sentida no segundo trimestre deverá continuar.
Os indicadores sugerem “mais acentuadamente” abrandamento nas economias do Canadá, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. Já nos BRIC, a tendência será de desaceleração, ou seja, crescimento abaixo da tendência de longo prazo. Será o caso do Brasil, China e Índia, segundo a OCDE.