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OCDE: Gurría assume que pediu a Álvaro que não fosse à apresentação do relatório
Álvaro Santos Pereira não esteve na apresentação do relatório da OCDE. Ángel Gurría assume que lhe pediu que não fosse.
Ángel Gurría, secretário-geral da OCDE, assumiu esta segunda-feira, na conferência de imprensa sobre o relatório da organização sobre Portugal, que pediu a Álvaro Santos Pereira, diretor do departamento de Estudos Económicos que coordena o estudo, para não estar presente na apresentação.
"A minha decisão de sugerir que Álvaro não participasse foi por causa desta fuga de informação desafortunada, porque não desejava que a conferência fosse sobre Álvaro e não sobre Portugal", justificou o secretário-geral da OCDE, aos jornalistas. Em causa está a divulgação de uma versão preliminar do relatório sobre Portugal e do incómodo que o estudo terá causado junto do Governo, por causa da avaliação que faz ao sistema de justiça e ao combate à corrupção.
Sobre a polémica, Gurría disse apenas que o procedimento seguido no relatório sobre Portugal foi o mesmo de todos os países, onde é dada oportunidade a uma equipa de economistas e representantes das autoridades nacionais de ler as conclusões antecipadamente e debatê-las com os peritos da OCDE. Só a versão final representa em definitivo o ponto de vista da OCDE, explicou.
Já Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, fez questão de frisar que Portugal não está zangado com o resultado da avaliação. "Reagimos com satisfação ao relatório deste ano", assegurou.
Ainda assim, sublinhou que as recomendações da OCDE são da sua responsabilidade e que o Governo não tem de seguir aquelas ideias. "É verdade que a OCDE defende que se pode subir a receita do IVA e dos impostos sobre os combustíveis. Tudo isto são propostas que a OCDE formula, que o Governo não tem necessariamente de seguir," reagiu.
Chegou a estar programado um debate sobre as conclusões do relatório para esta terça-feira, com a Ordem dos Economistas, onde Álvaro Santos Pereira teria a palavra, enquanto coordenador do estudo. Mas o evento foi cancelado e Santos Pereira não foi tampouco à apresentação desta segunda-feira, no Ministério da Economia.
"A minha decisão de sugerir que Álvaro não participasse foi por causa desta fuga de informação desafortunada, porque não desejava que a conferência fosse sobre Álvaro e não sobre Portugal", justificou o secretário-geral da OCDE, aos jornalistas. Em causa está a divulgação de uma versão preliminar do relatório sobre Portugal e do incómodo que o estudo terá causado junto do Governo, por causa da avaliação que faz ao sistema de justiça e ao combate à corrupção.
Já Pedro Siza Vieira, ministro Adjunto e da Economia, fez questão de frisar que Portugal não está zangado com o resultado da avaliação. "Reagimos com satisfação ao relatório deste ano", assegurou.
Ainda assim, sublinhou que as recomendações da OCDE são da sua responsabilidade e que o Governo não tem de seguir aquelas ideias. "É verdade que a OCDE defende que se pode subir a receita do IVA e dos impostos sobre os combustíveis. Tudo isto são propostas que a OCDE formula, que o Governo não tem necessariamente de seguir," reagiu.
Chegou a estar programado um debate sobre as conclusões do relatório para esta terça-feira, com a Ordem dos Economistas, onde Álvaro Santos Pereira teria a palavra, enquanto coordenador do estudo. Mas o evento foi cancelado e Santos Pereira não foi tampouco à apresentação desta segunda-feira, no Ministério da Economia.