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O dia num minuto: O encontro de Cavaco com Passos, o FMI, a bolsa em alta e as sabrinas

Foi o dia em Passos reuniu com Cavaco para a formação do novo Governo. Em que o FMI veio confirmar o quinto ano de travagem da economia e em que a Bolsa de Lisboa subiu pelo quinto dia.

Miguel Baltazar/Negócios
06 de Outubro de 2015 às 20:00
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Passos reúne com Cavaco. A reunião entre o líder do PSD e o Presidente da República começou alguns minutos depois das 18h00, naquele que é o primeiro encontro com vista à formação do novo Governo. António Costa deverá ser o próximo líder político a ser recebido na residência oficial do chefe de Estado. De Belém a mensagem que chega é que "o Presidente vai agir com alguma rapidez". Às 20h o Presidente da República faz uma comunicação ao país. PSD e CDS vão reunir amanhã, dia 7, às 11h, para assinar o acordo de coligação para o Governo. BE e PCP já disseram que vão avançar com uma moção de rejeição.

 

Agências alertam para risco de paragem nas reformas. As agências de "rating" já se pronunciaram sobre as eleições de domingo, com um denominador comum: temem que um governo sem maioria absoluta leve a que não se façam as reformas necessárias para o País ganhar competitividade e acelerar o crescimento. Um governo minoritário tenderá a ser menos ambicioso e reformista, o que pode prejudicar o investimento e o crescimento, diz a Fitch. A Moody’s teme que a existência de um Governo minoritário "complique a implementação de mais reformas estruturais". Além das agências, também o Citi divulgou um "research" no mesmo sentido.

 

Francisco Assis quebra o silêncio. O eurodeputado socialista, e antigo candidato à liderança do PS, comentou esta terça-feira o resultado das eleições. Diz que o PS "deve assumir com clareza a liderança da oposição ao governo de direita, sem que isso signifique uma indisponibilidade de princípio para a viabilização dos instrumentos imprescindíveis à governação do país". E que é "extemporânea qualquer discussão sobre a liderança do PS", até porque vêm aí eleições presidenciais. O chefe da delegação portuguesa dos socialistas no Parlamento Europeu, Carlos Zorrinho, defendeu um congresso do partido depois das presidenciais. O tema será discutido esta quarta-feira na reunião da comissão política do PS. José Junqueiro, que foi apoiante de António José Seguro, diz que "o tempo do segurismo acabou".

 

Conheça os deputados que ajudou a eleger. Veja as caras, saiba a idade e profissão e conheça os currículos dos deputados que foram eleitos com os votos dos portugueses nas eleições legislativas. Uma informação disponibilizada em mapa, para consultar os dados do seu distrito.

 
Bolsa: Já são cinco dias a subir. O PSI-20 somou 1,2% para o nível mais elevado dos últimos dois meses, suportado esta terça-feira na forte valorização da Galp Energia. Foi a quinta sessão consecutiva de ganhos. Destaque também para o BCP que nestes cinco dias viu as suas acções valorizarem-se em 44%. A praça portuguesa seguiu a tendência positiva das restantes praças europeias, num dia em que o FMI veio cortar as estimativas para o crescimento da economia global. O que poderá levar os bancos centrais a manter ou reforçar os estímulos monetários.

Pharol vai compar até 7,7% em acções próprias. A Pharol, accionista da Oi com 27,5% do capital da empresa brasileira, anunciou a convocação de uma assembleia-geral para aprovar a aquisição de até 7,7% das suas próprias acções em bolsa, ao longo de um período de 18 meses. Ainda sobre a Pharol saíram notícias sobre o processo movido contra os ex-administradores da PT. Segundo o Observador a empresa pede uma indemnização que pode superar os mil milhões de euros.

Conselho das Finanças Públicas alerta para risco de derrapagem no défice. Mais de 80% do défice previsto para o total do ano já foi consumido. Para atingir meta anual, a queda de défice no segundo semestre terá de ser "consideravelmente mais acentuada", avisa o Conselho das Finanças Públicas. O mau desempenho do primeiro semestre é justificado por um aumento da receita abaixo da meta anual inscrita no Orçamento do Estado, e um crescimento da despesa superior ao objectivo.

 

Volkswagen repensa investimentos. A VW prepara-se para adiar ou cancelar investimentos considerados não essenciais para o grupo automóvel. A medida surge na sequência do escândalo de manipulação de emissões poluentes em veículos a gasóleo. "Vamos rever todos os investimentos previstos. Os que não são absolutamente vitais serão cancelados ou atrasados", afirmou o CEO Matthias Müller a cerca de 20 mil funcionários da empresa, que se encontravam reunidos na sede de Wolfsburg, cita a Bloomberg. O grupo automóvel tem até esta quarta-feira, 7 de Outubro, para entregar um plano para fazer face ao maior escândalo dos seus 78 anos de história. Entretanto os clientes da marca alemã já podem saber se o seu carro é um dos que tem o "kit" que defrauda as emissões.

  

Economia está a abrandar há cinco anos, diz FMI. A directora-geral do FMI, Christine Lagarde, já tinha avisado que o Fundo ia rever em baixa as perspectivas para a economia mundial. Os números do World Economic Outlook, divulgado esta terça-feira, confirmam isso mesmo. O FMI prevê que a economia mundial cresça 3,1% este ano, contra os 3,5% estimados em Abril, e abaixo dos 3,4% registados em 2014. Será o quinto ano consecutivo de travagem, devido à perda de dinamismo nos emergentes, sobretudo no Brasil e Rússia, mergulhados em profundas recessões. A China arrefece, enquanto o Japão e Zona Euro permanecem anémicos. Consulte aqui o mapa com as previsões para as principais economias. O Fundo manteve quase inalteradas as previsões para Portugal, mas está agora mais optimista em relação à evolução do desemprego e mais pessimista sobre o saldo externo deste ano.

 

O que recomenda Bruxelas nas pensões, em vídeo. O relatório sobre pensões da Comissão Europeia tem um conjunto de simulações sobre o futuro das pensões. O Negócios explica porque são importantes estas simulações e o que recomenda Bruxelas.

 

As sabrinas portuguesas que ajudam mulheres no Ruanda. Um negócio de sabrinas feitas à mão por costureiras e sapateiros do Norte de Portugal está a ser um sucesso em todo o mundo e parte da receita ajuda mulheres em perigo no Ruanda, através de uma organização internacional.

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