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"O governo pôs-se a jeito e cometeu erros", admite Costa
Em entrevista, o primeiro-ministro admite erros governativos e esclarece que houve "obviamente" problemas dentro do governo.
O primeiro-ministro António Costa considera que, ao longo de 2022, conseguiu ter uma "maioria de diálogo". Mas, ainda assim, admite que "o governo se pôs a jeito e cometeu erros".
"Houve obviamente problemas dentro do governo, uns que tiveram consequências políticas e outras sem consequências políticas", sublinhou o responsável do executivo, em entrevista à RTP. E com elas aprendeu que uma maioria implica também um "reforço do escrutínio".
Já face ao questionário para novos membros do governo que foi recentemente aprovado, António Costa voltou a realçar que não se aplica aos atuais governantes, até porque cada um deles já "respondeu por si, de forma não formal", dada a decisão ter sido tomada em Conselho de Ministros.
Face à greve dos professores que decorre há semanas, sinalizou que o governo está disponível para a negociar e que há três objetivos de grande importância: "fixar, aproximar e vincular". O atual líder do executivo reforçou ainda que 90% dos professores já "progrediram dois níveis" desde a sua entrada em funções neste cargo.
À última questão da entrevista, que se centrou nos comentários do Presidente da República sobre a importância das eleições europeias de 2024, Costa referiu que "esta é uma legislatura para durar quatro anos" e que "os portugueses foram muito claros e disseram que queriam estabilidade". Ainda assim, admite a importância das eleições europeias, que "não devem ser postas de parte" e afirmou esperar que o Partido Socialista saia vencedor.