Nuno Fernandes Thomaz vai substituir Miguel Horta e Costa na presidência da Fundação Luso-Brasileira para o Desenvolvimento do Mundo de Língua Portuguesa. O novo conselho de administração, com um mandato de três anos, foi eleito por unanimidade.

O novo presidente da organização, que representa a Caixa Geral de Depósitos, é vice-presidente da comissão executiva do banco público. Ricardo Lima, da Cimpor, foi eleito vice-presidente. A restante administração é composta por Álvaro Covões, da Everything is New, Frederico Espírito Santo da Cunha, da Qualified, Paulo Campos e Costa, da EDP, Ricardo Pereira, da Globo e Tomás Froes, da MSTF, enquanto vogais. O ex-presidente da Fundação Luso Brasildeira assume, na nova composição, o cargo de presidente do Conselho de Curadores.

A organização assegura que a aposta da nova administração é a aproximação das economias da lusofonia. "A Fundação deve estar ao serviço das empresas e de todos os agentes que promovem a aproximação económica, empresarial e cultural, em particular, entre Portugal e o Brasil mas, também, entre estes dois países e os restantes membros da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa", considerou o recém eleito presidente Nuno Fernandes Thomaz, citado em comunicado enviado às redacções.

A nova administração sublinhou ainda o peso dos "250 milhões falantes de português no mundo" e o objectivo de rentabilizar vantagens como a "localização geoestratégica de países como Portugal" para alcançar "visibilidade" no panorama mundial.