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Morgan Stanley defende que EUA não vão quebrar acordo de fase um com a China
O presidente norte-americano, Donald Trump, chegou a pôr em dúvida a vontade de manter o acordo comercial no início de maio.
O acordo comercial alcançado entre os Estados Unidos e a China antes da pandemia, o acordo "de fase um" que serve como base para um entendimento mais aprofundado, não deverá ser posto em causa na sequência das recentes tensões, defende o Morgan Stanley.
Para o Morgan Stanley, a administração de Trump "estará focada na economia por agora e não vai querer romper o acordo de fase um", reduzindo desta forma a hipótese de que a guerra comercial entre os Estados Unidos e a China represente um novo problema para a economia mundial.
"Neste ponto, a nossa visão de um ponto de vista económico é que desde que exista um acordo de fase um em vigor e que não haja um renovado escalar de tarifas, as projeções de crescimento global que temos devem manter-se intactas", afirma o Morgan Stanley.
O presidente norte-americano, Donald Trump, chegou a pôr em dúvida a vontade de manter o acordo comercial no início de maio, numa altura em que começou a levantar acusações em relação à China, culpando este país pelo surgimento do novo coronavírus.
O acordo de fase um foi assinado em janeiro e veio colocar um travão na guerra comercial entre os dois países, suspendendo as tarifas que estavam na altura em vigor. Este acordo previa o aumento da aquisição de bens e serviços da parte da China aos Estados Unidos, um compromisso que a China tem procurado seguir. Robert Lighthizer, o responsável pela pasta do Comércio nos Estados Unidos, afirmou que estava satisfeito com o acordo e com as mudanças da parte da China.