Notícia
Montepio admite perder 1,5 mil milhões de créditos que BEM prevê ganhar
O plano de negócios aponta para uma quebra de 1,5 mil milhões de euros da carteira de crédito do Banco Montepio, o que contrasta com um aumento proporcional da carteira do BEM. Em causa está o segmento de clientes empresariais.
04 de Junho de 2019 às 09:05
O plano de negócios do Banco Empresas Montepio (BEM) prevê, até 2023, atrair da esfera da casa-mãe, o Banco Montepio, créditos no valor de 1,5 mil milhões de euros no segmento de clientes empresariais. Ou seja, aqueles que oferecem maior potencial de negócio.
Por outro lado, o banco estima, daqui a quatro anos, uma queda inversamente proporcional da carteira de crédito associada a este mesmo segmento, de 1,5 mil milhões, de acordo com o Público. O plano de negócios do BEM foi debatido em comissão executiva e distribuído pelos quadros de topo.
"Assumiu-se que 100% da nova produção de crédito de empresas de igual ou mais de 20 milhões de euros" passará a "entrar no BEM", de acordo com o plano com data de 14 de maio, citado pelo jornal. A equipa liderada por Carlos Tavares adianta ainda que a nova concessão de crédito deverá alcançar os 470 milhões de euros este ano e 577,8 milhões em 2023.
O plano prevê ainda reforços de capital do BEM nos próximos quatro anos. Ao todo, os aumentos registados entre 2019 e 2023 deverão rondar os 57,3 milhões de euros.
Apesar de já haver um plano de negócios delineado, falta ainda saber quem é que vai ocupar o lugar de presidente executivo do BEM. O primeiro nome a ser avançado foi o de Carlos Tavares, "chairman" do Montepio. Mas, de acordo com o Público, num dos últimos conselhos de administração do Banco Montepio foi lida uma nota do Banco de Portugal a informar Tavares que não poderá ocupar, ao mesmo tempo, o cargo de presidente não executivo do Montepio e de presidente executivo do banco de empresas.
Por outro lado, o banco estima, daqui a quatro anos, uma queda inversamente proporcional da carteira de crédito associada a este mesmo segmento, de 1,5 mil milhões, de acordo com o Público. O plano de negócios do BEM foi debatido em comissão executiva e distribuído pelos quadros de topo.
O plano prevê ainda reforços de capital do BEM nos próximos quatro anos. Ao todo, os aumentos registados entre 2019 e 2023 deverão rondar os 57,3 milhões de euros.
Apesar de já haver um plano de negócios delineado, falta ainda saber quem é que vai ocupar o lugar de presidente executivo do BEM. O primeiro nome a ser avançado foi o de Carlos Tavares, "chairman" do Montepio. Mas, de acordo com o Público, num dos últimos conselhos de administração do Banco Montepio foi lida uma nota do Banco de Portugal a informar Tavares que não poderá ocupar, ao mesmo tempo, o cargo de presidente não executivo do Montepio e de presidente executivo do banco de empresas.