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Montepio aumenta lucros para 6,5 milhões no primeiro trimestre

O banco liderado por Dulce Mota registou uma subida de 14% dos lucros nos primeiros três meses do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado.

DR
30 de Maio de 2019 às 17:07
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O lucro do Montepio aumentou no arranque deste ano. A entidade liderada por Dulce Mota registou um resultado positivo de 6,5 milhões de euros, o que representa um aumento de 14,3% face ao período homólogo.

 

Nos primeiros três meses do ano passado, o banco tinha registado lucros de 5,7 milhões de euros, o que representou uma descida de quase 50% face ao primeiro trimestre de 2017.

"Para esta evolução contribuíram o desempenho favorável do produto bancário 'core', a redução dos custos operacionais suportada na diminuição dos custos com o pessoal e dos gastos gerais administrativos, e a diminuição das dotações para imparidades e provisões, incorporando os efeitos das medidas adoptadas em sede de aprovação, concessão e controlo de crédito", de acordo com o comunicado enviado esta quinta-feira, 30 de maio, à CMVM.

O produto bancário "core" aumentou 1,2 milhões de euros, ou seja, 1,4%, "alavancado no desempenho positivo da margem financeira". Esta alcançou os 61,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2019, em comparação com 59,9 milhões de euros no período homólogo de 2018.

"Essencialmente, este desempenho reflete o efeito conjugado da diminuição dos juros recebidos com a carteira de crédito (-10,7 milhões de euros), a redução dos juros pagos na carteira de depósitos (-7,5 mihões de euros), o decréscimo dos encargos com juros da dívida emitida (-2,1 milhões de euros), a redução dos encargos com juros de recursos tomados no mercado interbancário (-1,1 milhões de euros) e o aumento dos juros recebidos com outras aplicações (+1,0 milhões de euros)", nota a instituição financeira.

Já as comissões líquidas ficaram estáveis em comparação com os primeiros três meses do ano passado, situando-se nos 28,3 milhões de euros, "em conseguência das reduções das comissões associadas ao crédito e à prestação de serviços diversos, apesar do aumento observado nas comissões com serviços de pagamento e com mercados".

Quanto aos resultados das operações financeiras, estes foram negativos em 1,3 milhões de euros, "suportados pelo aumento dos resultados com a carteira de títulos". Estes incluem rendimentos auferidos com unidades de participação representativas de fundos de investimento imobiliário, refere o banco.

A ajudar estiveram ainda os custos operacionais que recuaram 4,1% para 61,8 milhões no início do ano.

Isto ao mesmo tempo que as dotaçoes para imparidades e provisoes totalizaram 22,6 milhões de euros, representando uma descida de 22,7% em comparação com o memsmo período do ano passado, "para a qual contribuíram as reduções das imparidades do crédito em 5,1 milhões de euros e das imparidades de outros ativos em 2,6 milhões de euros, compensadas desfavoravelmente pelo reforço de imparidades de ativos financeiros e de outras provisões em 0,5 milhões de euros cada".

(Notícia atualizada às 17:15 com mais informação)

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