Notícia
Ministro diz que falta de reuniões da comissão de vencimentos do BdP é estranha
Esta reunião surge no seguimento de uma polémica pública sobre o vencimento que Hélder Rosalino teria enquanto secretário-geral do Governo, que seria na ordem dos 15.000 euros, sendo que o ex-administrador do Banco de Portugal acabou por desistir do cargo.
O ministro das Finanças aguarda pela indicação de quem será o ex-governador a participar na comissão de vencimentos do Banco de Portugal para convocar uma reunião, apontando que é estranho não se reunir por 13 anos.
"Tendo eu sido alertado que a comissão não reunia há 13 anos, parece-me que faz sentido reunir para ver a lógica subjacente e eventualmente propor medidas que possam ser ou não equacionadas", reiterou esta quarta-feira Joaquim Miranda Sarmento, na audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública.
Esta comissão é composta pelo ministro das Finanças, pelo presidente do Conselho de Auditoria e por um antigo governador.
O ministro salientou que está a aguardar que o governador Mário Centeno indique quem é o ex-governador que irá participar na reunião e quando receber essa indicação vai convocar a comissão.
Miranda Sarmento comentou ainda que se uma comissão não reúne por 13 anos é porque "algo de estranho se passa".
Esta reunião surge no seguimento de uma polémica pública sobre o vencimento que Hélder Rosalino teria enquanto secretário-geral do Governo, que seria na ordem dos 15.000 euros, sendo que o ex-administrador do Banco de Portugal acabou por desistir do cargo.
O cargo será ocupado por Carlos Costa Neves, antigo ministro dos governos de Santana Lopes e Pedro Passos Coelho, que vai receber um salário de acordo com a tabela legal.