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Ministro da Economia diz que "aceleração da economia vai continuar no segundo trimestre"

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, disse hoje num encontro em Nova Iorque com investidores internacionais que "a aceleração da economia portuguesa vai continuar no segundo trimestre."

20 de Junho de 2017 às 21:18
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"A aceleração vai continuar no segundo trimestre e o crescimento ficará, muito provavelmente, perto de 3 por cento", disse o ministro.

 

O responsável falava no Portugal Economic Forum, uma iniciativa do AICEP e da Câmara de Comercio Portugal-EUA que reúne em Nova Iorque dezenas de investidores, empresários e decisores políticos.

 

Manuel Caldeira Cabral disse que o crescimento de 2.8 por cento registrado no primeiro trimestre "é um sinal muito positivo de retoma" e "mostra que a retoma está a ganhar ritmo e não é uma retoma lenta como muitas instituições temiam."

 

"Estamos a ter um crescimento equilibrado e sustentável, com coesão social, estabilidade política, e sem movimentos populistas e uma sociedade dividida, mesmo depois de esforços tão grandes. Envia uma mensagem muito forte de confiança para investidores, nacionais e internacionais, e para os consumidores", disse o ministro.

 

O ministro disse que este crescimento "é ainda mais interessante porque é equilibrado."

 

"Não colocámos a economia a crescer a curto-prazo aumentando a despesa e criando um défice. A economia cresceu mesmo com o défice num mínimo de 40 anos, de 2 por cento", disse.

 

O responsável lembrou vários investimentos internacionais recentes no país e referiu "uma grande mudança a nível das qualificações [dos portugueses] que muda as oportunidades de investimento."

 

"Estes investimentos não acontecem apenas pela produção ou por causa dos custos, mas em procura do talento", disse o ministro, acrescentando que o governo "faz um esforço enorme para criar melhores condições de investimento, mobilizar fundos da União Europeia, incentivos fiscais e políticas industriais."

 

Manuel Caldeira Cabral referiu ainda o desempenho das exportações portuguesas e disse que "olhando para os últimos 12 anos, o desempenho [de Portugal] ultrapassa o da Alemanha e da Holanda, países sempre referidos como exemplos."

 

Depois do discurso do ministro, de uma intervenção do presidente da Câmara de Comércio Portugal-EUA, Rodolfo Lavrador, e da representante da AICEP Madalena Oliveira e Silva, a palestra principal do fórum ficou a cargo do economista chefe do banco Citi, Willem Buiter.

 

O primeiro painel, que teve o tema "Novas dinâmicas nas relações do Atlântico Norte", foi moderado pelo embaixador da UE para a ONU, João Vale de Almeida, e teve como participantes o congressista Jim Costa, a representante estadual Rosa Rembimbas, o senador estadual Daniel da Ponte, e o presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, Vasco Rato.

 

O segundo painel, "Inovação, receita para o sucesso", começou com uma conversa entre a directora da Web Summit, Sarah Mortell, e Maria João Carioca, membro do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos.

 

Maria João Carioca moderou depois uma conversa com representantes de quatro empresas: o director executivo da Hovione Capital, Peter Villax, o director executivo da WeDo Technologies, Rui Paiva, o gestor da Farfect Portugal Luís Teixeira e o vice-presidente da Outsystems, Carlos Alves.

 

O último painel foi dedicado ao tema "Portugal, uma marca que tem de conhecer" e reuniu o presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), Paulo Melo, o diretor comercial da TAP, Trey Urbhan, o representante da Sogrape Rolando Borges e a sócia da Mercer Claire Ross.

 

O evento terminou com um discurso do embaixador de Portugal em Washington, Domingos Fezas Vital. 

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