Notícia
Miguel Macedo: "Lamento" que Bernardo Bairrão não seja secretário de Estado
Miguel Macedo, ministro da Administração Interna, confirmou o convite feito a Bernardo Bairrão para secretário de Estado e lamenta que esta indicação não tenha sido consumada, já que seria um "contributo importante".
“Confirmo que foi feito esse convite e por razões que foram ponderadas entendemos, aceitando as razões do Dr. Bernardo Bairrão, que não devia assumir funções”, afirmou aos jornalistas Miguel Macedo à saída da cerimónia de tomada de posse dos secretários de Estado.
O ministro adiantou que em causa estiveram “razões políticas e pessoais”, sem adiantar mais pormenores.
“Lamento que essa indicação não se tenha consumado. Era um contributo importante” para o que o Governo tem pela frente. Mas “avida continua e temos de seguir em frente”, acrescentou.
Bernardo Bairrão disse ao “Expresso que “não faz sentido voltar [à TVI] depois de ter apresentado a demissão de funções” e explicou que optou por não assumir as funções de secretário de Estado da Administração Interna depois de uma reunião com Miguel Macedo. “Ainda vou discutir o assunto com os outros administradores e com os accionistas, mas uma pessoa tem de ser consequente com os seus actos. Não faz sentido voltar depois de ter apresentado a demissão de funções. A saída da Media Capital é irreversível”, disse Bernardo Bairrão ao “Expresso”. “Depois de ter aceitado o convite numa primeira fase, após uma reunião com o ministro entendi que não fazia sentido assumir funções”, adianta o ex-administrador da Media Capital.
Marcelo Rebelo de Sousa revelou no domingo à noite, no comentário habitual na TVI, que Bernardo Bairrão ia para secretário de Estado da Administração Interna.
Ontem de manhã, a Media Capital, onde o responsável era administrador, emitiu um comunicado onde revelava que Bernardo Bairrão apresentou a renúncia ao cargo na dona da TVI.
Tudo apontava para que fosse efectivamente para secretário de Estado.
Contudo, a lista de secretários de Estado foi divulgada e o seu nome não consta. À frente da secretaria de Estado da Administração Interna ficará Feliciano Barreiras Duarte.
Pais do Amaral, afirmou ao “Diário de Notícias” que o facto foi-lhe apresentado como “irreversível”. E que a perda de Bernardo Bairrão “era um fait-accompli” [assunto arrumado].
O “Diário de Notícias” revela ainda que a não ida para o Governo prende-se com o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter divulgado na sua rubrica e de Bernardo Bairrão ter proferido declarações no sábado, na SIC, demonstrando-se contra a privatização da RTP.
Segundo o i, Passos Coelhos terá vetado o nome do administrador da TVI pelo facto de a sua escolha para o Governo ter sido anunciada em primeira mão e em directo por Marcelo Rebelo de Sousa no comentário de domingo na estação de Queluz.
Mas se o "i" fala num veto por causa do modo como foi divulgada a escolha, a maioria dos jornais diz que Bernardo Bairrão foi chumbado por Passos Coelho por causa das declarações que o administrador da TVI fez em relação à RTP, mostrando-se "absolutamente" contra.
O "Correio da Manhã" diz mesmo que Bernardo Bairrão só soube da não nomeação quando foi divulgada a lista oficial dos secretários de Estado, que serão hoje empossados.
O ministro adiantou que em causa estiveram “razões políticas e pessoais”, sem adiantar mais pormenores.
Bernardo Bairrão disse ao “Expresso que “não faz sentido voltar [à TVI] depois de ter apresentado a demissão de funções” e explicou que optou por não assumir as funções de secretário de Estado da Administração Interna depois de uma reunião com Miguel Macedo. “Ainda vou discutir o assunto com os outros administradores e com os accionistas, mas uma pessoa tem de ser consequente com os seus actos. Não faz sentido voltar depois de ter apresentado a demissão de funções. A saída da Media Capital é irreversível”, disse Bernardo Bairrão ao “Expresso”. “Depois de ter aceitado o convite numa primeira fase, após uma reunião com o ministro entendi que não fazia sentido assumir funções”, adianta o ex-administrador da Media Capital.
Marcelo Rebelo de Sousa revelou no domingo à noite, no comentário habitual na TVI, que Bernardo Bairrão ia para secretário de Estado da Administração Interna.
Ontem de manhã, a Media Capital, onde o responsável era administrador, emitiu um comunicado onde revelava que Bernardo Bairrão apresentou a renúncia ao cargo na dona da TVI.
Tudo apontava para que fosse efectivamente para secretário de Estado.
Contudo, a lista de secretários de Estado foi divulgada e o seu nome não consta. À frente da secretaria de Estado da Administração Interna ficará Feliciano Barreiras Duarte.
Pais do Amaral, afirmou ao “Diário de Notícias” que o facto foi-lhe apresentado como “irreversível”. E que a perda de Bernardo Bairrão “era um fait-accompli” [assunto arrumado].
O “Diário de Notícias” revela ainda que a não ida para o Governo prende-se com o facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter divulgado na sua rubrica e de Bernardo Bairrão ter proferido declarações no sábado, na SIC, demonstrando-se contra a privatização da RTP.
Segundo o i, Passos Coelhos terá vetado o nome do administrador da TVI pelo facto de a sua escolha para o Governo ter sido anunciada em primeira mão e em directo por Marcelo Rebelo de Sousa no comentário de domingo na estação de Queluz.
Mas se o "i" fala num veto por causa do modo como foi divulgada a escolha, a maioria dos jornais diz que Bernardo Bairrão foi chumbado por Passos Coelho por causa das declarações que o administrador da TVI fez em relação à RTP, mostrando-se "absolutamente" contra.
O "Correio da Manhã" diz mesmo que Bernardo Bairrão só soube da não nomeação quando foi divulgada a lista oficial dos secretários de Estado, que serão hoje empossados.