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Meios aéreos de combate a incêndios disponíveis todo o ano
O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, 14 de Dezembro, uma resolução que autoriza a abertura de um concurso para os meios aéreos de combate a incêndios para 2018 e 2019. O custo será de 60 milhões de euros e passa-se de 41 para 50 os meios disponíveis.
O Governo pretende gastar 60 milhões de euros em meios aéreos de combate a incêndios nos anos de 2018 e 2019, afirmou esta quinta-feira, 14 de Dezembro, o ministro da Administração Interna. Eduardo Cabrita falava aos jornalistas no final da reunião do Conselho de Ministros que aprovou uma resolução que autoriza a abertura de um concurso público internacional e onde se define também a necessária despesa, neste caso com carácter plurianual.
E nos próximos dois anos haverá "aspectos inovadores", anunciou Eduardo Cabrita. Haverá, desde logo, um aumento dos helicópteros, de 41 para 50. Por outro lado, "passam a estar disponíveis não só no período crítico, mas ao longo de todo o ano" e, também "mais horas por dia", ou seja, "durante todo o período em que exista luminosidade que permita a operação".
Outra novidade é que "prevê-se pela primeira vez a existência de dois aviões ligeiros que irão acompanhar toda a operação de todos os meios aéreos num incêndio de grande dimensão", explicou o ministro.
Finalmente, foi anunciado que "este concurso envolve pela primeira vez um helicóptero ligeiro para a Região Autónoma da Madeira", onde deverá ficar em permanência.
Eduardo Cabrita salientou que foi também hoje publicado em DRE despacho que "constitui um grupo de trabalho que nos próximos 45 dias vai definir a forma como a força aérea passará, no médio prazo a exercer a operação e comando de meios aéreos de combate a incêndios", uma medida aprovada já este ano, no pacote de alterações aprovadas pelo Governo em matéria de incêndios. Enquanto isso não acontece, "é urgente ter resposta para 2018 e 2019", daí o Governo avançar já com o concurso público para os meios aéreos de combate.