Notícia
Medina revê crescimento do PIB para 4,9% este ano, mas mantém meta do défice
Governo volta a rever em baixa estimativa de crescimento económico para este ano. Na proposta de Orçamento do Estado para 2022, entregue ao Parlamento, Fernando Medina prevê agora que o PIB menos 0,1 pontos percentuais do que o previsto ainda por João Leão, nas vésperas de deixar o Terreiro do Paço. No entanto, mantém a estimativa de descida do défice, para 1,9% do PIB.
13 de Abril de 2022 às 14:33
Em seis meses e com a guerra na Ucrânia, esta é a segunda vez que as Finanças, agora lideradas por Fernando Medina, revêem em baixa a estimativa de crescimento económico para 2022. Na nova proposta de Orçamento do Estado para 2022, entregue nesta quarta-feira, 13 de abril, ao Parlamento, o Governo antecipa que o PIB cresça 4,9%.No entanto, o ministro das Finanças mantém a estimativa de redução do défice, para 1,9%.
No Programa de Estabilidade, que o anterior ministro João Leão deixou no Parlamento poucos dias antes de deixar o Terreiro do Paço, a estimativa era que o PIB crescesse 5% este ano. Já nesse documento, o anterior ministro piorava a estimativa de crescimento económico face à previsão anterior.
Recorde-se que, a proposta de Orçamento do Estado chumbada no final do ano passado, o executivo antecipava que o PIB avançasse 5,5%. A guerra na Ucrânia veio mudar as contas para a evolução da economia portuguesa: além de menos crescimento, as Finanças esperam agora também uma inflação, medida pelo IHPC, mais acentuada (4%, contra os 2,9% antecipados anteriormente) - tal como na segunda-feira já tinha sido dito aos deputados.
Mas não muda as metas para as contas públicas. Fernando Medina continua a prever um défice orçamental de 1,9% do PIB. Na dívida pública o ministro espera uma descida para 120,7% do PIB, uma melhoria ligeira face ao previsto no Programa de Estabilidade.
(Notícia atualizada com mais informação às 14:55)
No Programa de Estabilidade, que o anterior ministro João Leão deixou no Parlamento poucos dias antes de deixar o Terreiro do Paço, a estimativa era que o PIB crescesse 5% este ano. Já nesse documento, o anterior ministro piorava a estimativa de crescimento económico face à previsão anterior.
Mas não muda as metas para as contas públicas. Fernando Medina continua a prever um défice orçamental de 1,9% do PIB. Na dívida pública o ministro espera uma descida para 120,7% do PIB, uma melhoria ligeira face ao previsto no Programa de Estabilidade.
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