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Medina orgulhoso dos "bons resultados" da economia portuguesa e deixa recados

O ministro das Finanças afirmou esta sexta-feira, em Estocolmo, que os dados económicos provam que o Governo responde com "certezas na frente interna" às incertezas da conjuntura internacional.

Melhorias no mercado de trabalho estão a compensar, em parte, o abrandamento do encaixe nos impostos indiretos.
Carlos M. Almeida/Lusa
28 de Abril de 2023 às 13:03
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Fernando Medina reagiu esta manhã aos dados da economia nacional, destacando "os bons resultados" que foram divulgados esta sexta-feira. "Em primeiro lugar, o PIB cresceu, em segundo lugar, a confiança das famílias e das empresas melhorou e, em terceiro lugar, a inflação caiu", enumerou o ministro, em Estocolmo, depois de uma reunião informal do Eurogrupo.

O governante referia-se aos dados hoje conhecidos do Instituto Nacional de Estatística (INE): PIB acelerou em cadeia com crescimento de 1,6% no primeiro trimestre (e 2,5% em termos homólogos); a inflação cedeu pelo sexto mês consecutivo e houve um crescimento das exportações.

"Este é um crescimento acima do esperado pela generalidade dos observadores e um crescimento que assenta, sobretudo, no crescimento das exportações. Um crescimento que demonstrou a capacidade de compensar o abrandamento da procura interna por um crescimento robusto das exportações e, por isso, [são] bons resultados na frente da economia acima do que tínhamos esperado", acrescentou Medina.

Sobre a conjuntura económica, o ministro sublinhou que "os indicadores de confiança das famílias crescem pelo quinto mês consecutivo, estão no valor mais alto desde maio do ano passado. Melhoram no que é a avaliação da situação económica do país, mas também a evolução da sua própria situação económica e financeira. O mesmo relativamente às empresas, onde os indicadores de sentimento económico mostram indicadores crescentemente positivos".

Fernando Medina aproveitou os "bons resultados" para garantir que o Governo está focado "no que é fundamental", nomeadamente "a vida das famílias", com "apoios sempre nos momentos certos" e "dirigidos àqueles que mais necessitam".

"Às incertezas que o tempo e a conjuntura internacional nos trazem, temos sempre respondido com certezas na frente interna. O que hoje temos como certo é que a economia está a crescer, a inflação está a cair, as pensões estão a aumentar, temos como certo que as contas estão certas e vão continuar certas e temos como certo que continuaremos focados nos portugueses e nas necessidades das famílias em cada conjuntura e que permitem hoje apresentar estes resultados", concluiu.
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