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Medina: "Autárquicas são sobre governação de uma cidade"
Fernando Medina, eleito presidente da Câmara de Lisboa, reclamou esta noite "uma grande vitória em Lisboa".
Fernando Medina, eleito presidente da Câmara de Lisboa, cargo que desempenhava mas por suceder a António Costa quando este assumiu a liderança do PS, salientou "uma grande vitória em Lisboa", dizendo que o PS ganhou "força para continuar o nosso projecto político. Ganhámos força e energia para aplicar o programa" que, disse, dinamiza a economia, cria emprego, e projecta Lisboa.
O PS conquistou mais duas juntas de freguesia em Lisboa, passando de 19 para 21 e fica com maioria na assembleia municipal. Além de ter conquistado a câmara de Lisboa pela quarta vez.
O resultado, salienta, dá ao partido "força para continuar", prometendo a "atitude de sempre, de falar verdade, olhos nos olhos" e uma atitude de "coragem, não ter medo de decidir, agir e construir o futuro da cidade de Lisboa".
Tendo o primeiro-ministro e líder do PS à sua frente, Medina assegurou querer a descentralização de competência. "Podemos gerir melhor que a administração central", uma certeza que levou Medina a dizer que o próximo mandato será marcado "pela certeza que vamos melhorar o transporte público".
Voltou, no discurso de vitória, às suas promessas eleitorais, de habitação acessível, SNS de qualidade (com construção de 14 centros de saúde e melhoria da rede de cuidados primários), ou ainda uma escola pública de qualidade.
"Estes resultados dão-nos força para cumprirmos o nosso programa", salientou, realçando que os "resultados não mudam a nossa natureza política, de afirmar a convicção de que a cidade é feita diversidade".
E prometeu diálogo com as restantes forças. E a procura de pontos de união. "Um maior denominador comum para que Lisboa possa avançar. O diálogo é necessário, a concertação é necessária, mas ao serviço da nossa cidade".
Nas perguntas que foram transmitidas pelas televisões Medina realçou que as autárquicas "são sobre governação de uma cidade". E já depois destas transmissões, segundo cita a Lusa, Medina admitiu que caso o PS tenha maioria na autarquia poderá atribuir pelouros aos vereadores da oposição, "caso haja essa vontade", de forma a ter "apoio para políticas" a concretizar.
"A esta hora ainda não está fechado o número de vereadores [no executivo]. Se o PS tiver maioria absoluta como desejo e como é expectável, é minha intenção abrir diálogo com as várias forças políticas, disponibilizando-me [...] para um pacto para a atribuição de pelouros, caso haja essa vontade", declarou.