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Mário Centeno: "Os compromissos avaliam-se numa hierarquia"
O ministro das Finanças recusa que a descida faseada da retenção na fonte da sobretaxa de IRS em 2017 seja uma promessa falhada do Governo. Há compromissos conflituantes e é preciso estabelecer hierarquias, argumenta ao Negócios.
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Rui Peres Jorge
rpjorge@negocios.pt
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Tiago Freire
tiagofreire@negocios.pt
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Elisabete Miranda
elisabetemiranda@negocios.pt
17 de Outubro de 2016 às 22:15
António Costa tinha garantido que, consigo, "palavra dada é palavra honrada", mas, no caso da sobretaxa de IRS, a promessa foi sacrificada para pagar o aumento das pensões mais baixas em 10 euros. Deste modo, em vez de desaparecer já no final deste ano, a sobretaxa vai sobreviver, caindo a retenção na fonte faseadamente consoante o nível de rendimento.
Mário Centeno recusa que, deste recuo, transpareça a ideia de que o Governo está a dar aquilo que não pode pagar, porque "as contas fazem-se a 31 de Dezembro", diz, em entrevista ao Negócios publicada esta segunda-feira.
O ministro também não concorda que esteja em causa o rompimento de um compromisso: "Os compromissos avaliam-se numa hierarquia".
Mário Centeno recusa que, deste recuo, transpareça a ideia de que o Governo está a dar aquilo que não pode pagar, porque "as contas fazem-se a 31 de Dezembro", diz, em entrevista ao Negócios publicada esta segunda-feira.