Notícia
Mariana Mortágua apresenta candidatura à liderança do BE esta segunda-feira
A deputada e dirigente bloquista Mariana Mortágua vai fazer na segunda-feira uma conferência de imprensa sobre a Convenção Nacional do BE, na qual deverá apresentar a sua candidatura à liderança do partido.
26 de Fevereiro de 2023 às 20:32
De acordo com a convocatória enviada aos jornalistas, a conferência de imprensa de Mariana Mortágua sobre a reunião magna do partido está marcada para as 10:30 na sede do Bloco de Esquerda (BE), em Lisboa.
Em 14 de fevereiro, quando Catarina Martins anunciou que iria deixar de ser coordenadora do BE na próxima Convenção Nacional, a agência Lusa soube junto de fonte do partido que a deputada Mariana Mortágua deveria ser candidata à liderança bloquista.
Mariana Mortágua, que está no parlamento desde 2013 (entrando então para substituir Ana Drago), nasceu em 1986 e é economista, tendo sido o rosto do partido nas comissões parlamentares de inquérito à banca e nas discussões do Orçamento do Estado, entre outros dossiês.
Também para segunda-feira, mas da parte da tarde, está marcada para a sede do partido uma conferência de imprensa para apresentação de uma outra moção, intitulada "Um Bloco plural para uma Alternativa de Esquerda -- um desafio que podemos vencer!", subscrita por nomes como o histórico da UDP Mário Tomé, o antigo deputado Carlos Matias ou Rui Cortes, do movimento Convergência.
De acordo com o calendário da XIII Convenção Nacional do BE, segunda-feira às 17:00 é a data limite para as moções de orientação serem entregues à Comissão Organizadora da Convenção.
Quando anunciou a sua saída na convenção marcada para os dias 27 e 28 de maio, Catarina Martins manifestou "absoluta tranquilidade" de que havia pessoas "com capacidade, força e preparação" para a substituir no cargo, esperando uma convenção com "soluções de unidade no partido".
A ainda líder do BE afirmou que a década durante a qual esteve à frente dos destinos do BE foi de "vitórias e derrotas", explicando que "o que mudou agora" foi "a instabilidade da maioria absoluta" e que a crise "multiplicada dentro do Governo e em choque com a luta popular é o sinal do fim de um ciclo político".
Catarina Martins está na liderança bloquista desde novembro de 2012, na altura em parceria com João Semedo, quando foram eleitos coordenadores do Bloco de Esquerda, então numa inédita liderança "bicéfala", modelo abandonado dois anos depois, na Convenção Nacional seguinte, em 2014.
Em 14 de fevereiro, quando Catarina Martins anunciou que iria deixar de ser coordenadora do BE na próxima Convenção Nacional, a agência Lusa soube junto de fonte do partido que a deputada Mariana Mortágua deveria ser candidata à liderança bloquista.
Também para segunda-feira, mas da parte da tarde, está marcada para a sede do partido uma conferência de imprensa para apresentação de uma outra moção, intitulada "Um Bloco plural para uma Alternativa de Esquerda -- um desafio que podemos vencer!", subscrita por nomes como o histórico da UDP Mário Tomé, o antigo deputado Carlos Matias ou Rui Cortes, do movimento Convergência.
De acordo com o calendário da XIII Convenção Nacional do BE, segunda-feira às 17:00 é a data limite para as moções de orientação serem entregues à Comissão Organizadora da Convenção.
Quando anunciou a sua saída na convenção marcada para os dias 27 e 28 de maio, Catarina Martins manifestou "absoluta tranquilidade" de que havia pessoas "com capacidade, força e preparação" para a substituir no cargo, esperando uma convenção com "soluções de unidade no partido".
A ainda líder do BE afirmou que a década durante a qual esteve à frente dos destinos do BE foi de "vitórias e derrotas", explicando que "o que mudou agora" foi "a instabilidade da maioria absoluta" e que a crise "multiplicada dentro do Governo e em choque com a luta popular é o sinal do fim de um ciclo político".
Catarina Martins está na liderança bloquista desde novembro de 2012, na altura em parceria com João Semedo, quando foram eleitos coordenadores do Bloco de Esquerda, então numa inédita liderança "bicéfala", modelo abandonado dois anos depois, na Convenção Nacional seguinte, em 2014.