Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Marcelo destaca importância da verdade na acção política ao evocar cheias de 1967

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, frisou hoje a importância, perante catástrofes naturais, de a verdade ser um "imperativo da acção política" e de "honrar os mortos", numa nota evocativa das cheias de 1967.

25 de Novembro de 2017 às 12:42
  • ...
"Perante as tragédias que se abateram em Portugal neste ano de 2017, temos também um imperativo de verdade e um dever cívico de memória", afirma Marcelo Rebelo de Sousa, enviando "uma mensagem de solidariedade e respeito profundo" aos familiares das vítimas dos incêndios deste ano, que provocaram pelo menos 109 mortos.

A nota, divulgada na página oficial da Presidência da República, evoca o "acontecimento de proporções dramáticas" que ocorreu há 50 anos, quando a "região de Lisboa sofreu a maior catástrofe natural de que há memória desde o grande terramoto de 1755".

O texto prossegue referindo como, "à época, a censura e a ditadura impediram os portugueses de conhecer a verdade", para frisar como, na "democracia, a verdade é um imperativo da acção política".

Marcelo Rebelo de Sousa destaca igualmente que "a memória é um dever de cidadania" e que "honrar a memória dos mortos de 1967 é saudar" o Portugal de hoje, "mais próspero e desenvolvido, mais justo e mais solidário".

"Porque a memória não se apaga e a verdade não prescreve", conclui.

A 25 de Novembro de 1967, uma precipitação anormal abateu-se sobre a região de Lisboa, destruindo habitações e fazendo um número estimado de 700 mortos.
Ver comentários
Saber mais cheias desastres Presidente da República
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio