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Marcelo: Políticos têm de atender às pessoas de carne e osso

O Presidente da República defendeu este domingo, em Marco de Canaveses, que os políticos não se podem "descolar" daquilo que sentem "as pessoas de carne e osso".

Bruno Simão/Negócios
26 de Novembro de 2017 às 13:54
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"Que aqueles que intervêm na vida política estejam identificados com as pessoas concretas de carne e osso, que estejam atentos àquilo que se pensa, àquilo que se sente, se sofre e é preciso resolver, dos vários lados", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

 

O chefe de Estado respondia a questões dos jornalistas sobre o segundo aniversário do Governo socialista, hoje assinalado, recusando-se a comentar a sessão de perguntas de cidadãos ao executivo, que vai decorrer em Aveiro, à tarde.

 

"É uma matéria que não comento, o Presidente da República coloca-se noutro plano, acima disso tudo. Há problemas tão importantes dos portugueses e são esses problemas que preocupam o Presidente da República, de facto, e alguns deles ficaram mais visíveis com as tragédias recentes", destacou. "Não podemos nunca descolar dessas necessidades", acrescentou, referindo que as pessoas de carne e osso "são a justificação da vida política".

 

O Presidente participou hoje em Marco de Canaveses, no distrito do Porto, na homenagem da paróquia da cidade a António Francisco, bispo do Porto, que decorreu no Centro Paroquial de Santa Maria e à qual assistiram centenas de pessoas.

 

Do programa da visita constava também uma visita ao hospital da cidade, para assinalar o 50.º aniversário da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses, proprietário daquele equipamento.

 

À margem do programa oficial, o chefe do Estado respondeu às várias perguntas dos jornalistas sobre o balanço dos dois anos de governação. "Limito-me a dizer o que digo desde o primeiro minuto. No primeiro minuto achava-se que era impossível, muitos achavam que era impossível, eu sempre pensei que era possível e desejável", comentou.

 

Para o Presidente, tendo em conta que a Europa e o mundo estão numa "fase difícil", não se deve "juntar crises internas a problemas internacionais". "Foi isso que eu sempre pensei e é isso que eu penso. Não mudo de pensamento, sou muito estável, não tenho estados de alma ao longo do meu mandato", acrescentou.

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