Notícia
Marcelo considera prematuro ligar ataque em Bruxelas à situação no Médio Oriente
O Presidente da República, que se encontra em Bruxelas para uma visita de Estado à Bélgica, considerou prematuro ligar o ataque a tiro que aconteceu hoje nesta cidade à situação no Médio Oriente.
16 de Outubro de 2023 às 22:31
O Presidente da República, que se encontra em Bruxelas para uma visita de Estado à Bélgica, considerou prematuro ligar o ataque a tiro que aconteceu hoje nesta cidade à situação no Médio Oriente.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas num hotel de Bruxelas, depois de cancelar uma ida a um bar português para assistir ao jogo de futebol da seleção portuguesa de futebol, por indicação das autoridades belgas, na sequência desse ataque em que morreram duas pessoas.
Segundo o chefe de Estado, "é prematuro nesta altura estabelecer uma ligação entre isso e aquilo que está a acontecer no Médio Oriente".
Em relação ao programa da sua visita de Estado à Bélgica, que decorrerá entre terça e quinta-feira, adiantou: "Vamos seguir, em princípio, todo o programa que estava previsto".
O Presidente da República contou que tinha saído de um jantar privado oferecido pelos reis dos belgas, Philippe e Mathilde, quando teve conhecimento de que "havia uma situação que coincidia com o jogo que está a realizar-se em Bruxelas, entre a Bélgica e a Suécia, em que houve a morte violenta de dois suecos".
"As autoridades competentes entenderam que eu deveria seguir diretamente aqui para o hotel e eu, naturalmente, respeitei. Quando se trata de segurança num país estrangeiro o chefe de Estado visitante não se pode permitir entrar em colisão com as indicações de segurança", declarou.
Interrogado se este ataque em Bruxelas poderá estar ligado à situação no Médio Oriente, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que se deve "separar as duas coisas", reiterando, em nome de Portugal "a condenação muito frontal do ataque terrorista" do Hamas contra Israel de 07 de outubro e "a preocupação com as vítimas dos dois lados".
"Neste momento, aquilo que eu sei é que ainda não foi detido o agressor [do ataque em Bruxelas], que ele invocou, de facto, um fator religioso associável a um problema que teria havido e que nós recordamos na Suécia há não muitos meses", prosseguiu, referindo-se à queima de exemplares do Corão.
Na sua opinião, "parece ser mais uma questão anterior, que aparece agora neste momento por um facto muito simples, pela oportunidade que este desafio de futebol [entre a Bélgica e a Suécia] acabou por criar objetivamente".
"É uma situação que eu lamento, e que já tive ocasião de lamentar a sua majestade por ter ocorrido aqui, e que é lamentável se se vier a apurar que é realmente um gesto terrorista", acrescentou.
Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas num hotel de Bruxelas, depois de cancelar uma ida a um bar português para assistir ao jogo de futebol da seleção portuguesa de futebol, por indicação das autoridades belgas, na sequência desse ataque em que morreram duas pessoas.
Em relação ao programa da sua visita de Estado à Bélgica, que decorrerá entre terça e quinta-feira, adiantou: "Vamos seguir, em princípio, todo o programa que estava previsto".
O Presidente da República contou que tinha saído de um jantar privado oferecido pelos reis dos belgas, Philippe e Mathilde, quando teve conhecimento de que "havia uma situação que coincidia com o jogo que está a realizar-se em Bruxelas, entre a Bélgica e a Suécia, em que houve a morte violenta de dois suecos".
"As autoridades competentes entenderam que eu deveria seguir diretamente aqui para o hotel e eu, naturalmente, respeitei. Quando se trata de segurança num país estrangeiro o chefe de Estado visitante não se pode permitir entrar em colisão com as indicações de segurança", declarou.
Interrogado se este ataque em Bruxelas poderá estar ligado à situação no Médio Oriente, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que se deve "separar as duas coisas", reiterando, em nome de Portugal "a condenação muito frontal do ataque terrorista" do Hamas contra Israel de 07 de outubro e "a preocupação com as vítimas dos dois lados".
"Neste momento, aquilo que eu sei é que ainda não foi detido o agressor [do ataque em Bruxelas], que ele invocou, de facto, um fator religioso associável a um problema que teria havido e que nós recordamos na Suécia há não muitos meses", prosseguiu, referindo-se à queima de exemplares do Corão.
Na sua opinião, "parece ser mais uma questão anterior, que aparece agora neste momento por um facto muito simples, pela oportunidade que este desafio de futebol [entre a Bélgica e a Suécia] acabou por criar objetivamente".
"É uma situação que eu lamento, e que já tive ocasião de lamentar a sua majestade por ter ocorrido aqui, e que é lamentável se se vier a apurar que é realmente um gesto terrorista", acrescentou.