Paredes foi o município português mais penalizado por grandes incêndios no ano passado, com um total de 27 incêndios florestais com duração superior a 24 horas.
De seguida surgem os concelhos vizinhos de Gondomar (16) e Santo Tirso (15), sendo que no ano passado foram claramente os municípios do Norte do país os mais penalizados por grandes incêndios. Segue-se a Beira Interior e algumas regiões do centro e do sul do país.
São estas as conclusões dos dados publicados pelo INE na semana passada e que podem ser visíveis no mapa em cima.
O instituto contabilizou um total de 427 incêndios florestais com duração superior a 24 horas em Portugal Continental no ano passado. Um número muito superior ao registado nos anos anteriores: 73 em 2015, 17 em 2014 e 172 em 2013.
Pedrógão Grande, município onde este fim-de-semana um grande incêndio provocou mais de 60 vítimas mortais, tinha escapado até agora aos incêndios com duração superior a 24 horas. Desde 2009 que neste município não tinha ocorrido nenhum grande incêndio.
O mesmo não se pode dizer dos conselhos vizinhos que também estão a ser fustigados por incêndios. Em Sertã decorreram 11 o ano passado e em Figueiró dos Vinhos dois.
Como ler o mapa: Ao passar o cursor pelos vários municípios, vê o número de incêndios com duração superior a 24 horas relativo ao período mais recente (neste caso 2016). Ao seleccionar um município, vê o gráfico da evolução do número de incêndios ao longo dos períodos mais recentes (neste caso anos). Pode ainda alterar a legenda, para ver apenas os municípios que apresentam valores para o intervalo definido. Para isso tem que arrastar o cursor, que se situa a vermelho na parte inferior da legenda.