Notícia
Mais de um terço dos portugueses prevê impactos da covid-19 no rendimento
Os dados do Eurobarómetro de primavera apontam que 38% dos portugueses ainda não viram os rendimentos afetados pela pandemia, mas que antecipam que tal possa vir a acontecer no futuro. Este valor está acima da média europeia.
Portugal continua a ser o país do bloco dos 27 que mais apoio demonstra à União Europeia (UE) com mais de metade dos portugueses a mostrarem-se satisfeitos com as medidas adotadas pela União Europeia para combater a crise causada pela covid-19. Estas são algumas das conclusões do Eurobarómetro do Parlamento Europeu, relativo à primavera de 2021.
A principal intenção deste Eurobarómetro, divulgado esta quinta-feira, é a de medir o pulso ao sentimento dos cidadãos europeus, nomeadamente em relação à imagem que têm da UE e sobre quais devem ser as prioridades do grupo dos 27. O inquérito foi feito a partir de entrevistas, realizadas entre março e abril deste ano nos diferentes Estados-membros.
A grande maioria dos portugueses (91%) afirma estar, de um modo geral, a favor da União. Entre os 27 países que compõem o bloco este é o valor mais elevado, vários pontos acima da média europeia. Ainda assim, apesar da tendência europeísta, 58% dos portugueses dizem estar a favor da UE, mas não da forma como tem sido concretizada até aqui. No panorama geral, a maioria dos europeus tem uma imagem positiva do projeto europeu: apesar de uma queda de 2 pontos percentuais face a dezembro de 2020, 48% têm uma boa imagem do bloco. É preciso recuar mais de uma década - até ao outono de 2009 - para encontrar um valor semelhante.
Já em relação à pandemia da covid-19, 53% dos portugueses mostram-se satisfeitos com as medidas adotadas por Bruxelas para combater o novo coronavírus, contra os 48% da média europeia. Questionados sobre se a União deveria ter mais competências para lidar com crises, como esta pandemia, a resposta dos portugueses é quase unânime: 96% defendem este cenário.
Com a pandemia a ter impacto nos rendimentos dos europeus, 36% dos portugueses indicam que o coronavírus já teve impacto no rendimento, face aos 31% da média europeia. Já 38% dos inquiridos em Portugal referem que a pandemia ainda não teve efeitos no rendimento pessoal, mas antecipam que possa vir a ter no futuro. Também aqui a percentagem portuguesa está acima da média europeia, que se ficou pelos 26%.
Com medidas de restrição adotadas um pouco por toda a Europa ao longo do último ano, com o objetivo de controlar a propagação da covid-19, a maioria dos europeus acredita que os benefícios para o setor da saúde compensaram os prejuízos económicos resultantes das restrições. A percentagem foi ligeiramente mais elevada em Portugal, com 61% dos inquiridos a concordarem com a afirmação. Já 39% dos portugueses defenderam que os danos económicos foram maiores do que os benefícios para a saúde.
Portugueses priorizam combate à pobreza e apoio à economia
O inquérito questiona os portugueses sobre quais devem ser as principais prioridades da União Europeia na resposta ao coronavírus e ainda quais os temas prioritários para o Parlamento Europeu (PE).
Quando o tema é o combate à pandemia, os portugueses consideram que a UE deve assegurar o rápido acesso a vacinas seguras e eficazes (49%), acima da média europeia (39%). Também o investimento no desenvolvimento de tratamentos e vacinas está na mente dos europeus (29%), acima da percentagem de 14% dos portugueses.
Enquanto os europeus defendem que a saúde pública deve ser a principal prioridade do PE (49%), os portugueses preferem medidas para combater a pobreza e a exclusão social (57%). Este valor está acima dos 39% da média comunitária. A segunda prioridade para os portugueses são as medidas para apoiar a economia e a criação de emprego: 60% dos inquiridos em Portugal defenderam esta opção, contra os 39% da média da UE.
Menos expressiva nas prioridades do Parlamento Europeu na ótica dos cidadãos é a aposta na digitalização da economia e sociedades europeias, que figura no fim da lista (10% de média europeia e 8% em Portugal).
Este inquérito foi feito nos 27 países da União Europeia, com um total de 26.669 entrevistas.
A principal intenção deste Eurobarómetro, divulgado esta quinta-feira, é a de medir o pulso ao sentimento dos cidadãos europeus, nomeadamente em relação à imagem que têm da UE e sobre quais devem ser as prioridades do grupo dos 27. O inquérito foi feito a partir de entrevistas, realizadas entre março e abril deste ano nos diferentes Estados-membros.
Já em relação à pandemia da covid-19, 53% dos portugueses mostram-se satisfeitos com as medidas adotadas por Bruxelas para combater o novo coronavírus, contra os 48% da média europeia. Questionados sobre se a União deveria ter mais competências para lidar com crises, como esta pandemia, a resposta dos portugueses é quase unânime: 96% defendem este cenário.
Com a pandemia a ter impacto nos rendimentos dos europeus, 36% dos portugueses indicam que o coronavírus já teve impacto no rendimento, face aos 31% da média europeia. Já 38% dos inquiridos em Portugal referem que a pandemia ainda não teve efeitos no rendimento pessoal, mas antecipam que possa vir a ter no futuro. Também aqui a percentagem portuguesa está acima da média europeia, que se ficou pelos 26%.
Com medidas de restrição adotadas um pouco por toda a Europa ao longo do último ano, com o objetivo de controlar a propagação da covid-19, a maioria dos europeus acredita que os benefícios para o setor da saúde compensaram os prejuízos económicos resultantes das restrições. A percentagem foi ligeiramente mais elevada em Portugal, com 61% dos inquiridos a concordarem com a afirmação. Já 39% dos portugueses defenderam que os danos económicos foram maiores do que os benefícios para a saúde.
Portugueses priorizam combate à pobreza e apoio à economia
O inquérito questiona os portugueses sobre quais devem ser as principais prioridades da União Europeia na resposta ao coronavírus e ainda quais os temas prioritários para o Parlamento Europeu (PE).
Quando o tema é o combate à pandemia, os portugueses consideram que a UE deve assegurar o rápido acesso a vacinas seguras e eficazes (49%), acima da média europeia (39%). Também o investimento no desenvolvimento de tratamentos e vacinas está na mente dos europeus (29%), acima da percentagem de 14% dos portugueses.
Enquanto os europeus defendem que a saúde pública deve ser a principal prioridade do PE (49%), os portugueses preferem medidas para combater a pobreza e a exclusão social (57%). Este valor está acima dos 39% da média comunitária. A segunda prioridade para os portugueses são as medidas para apoiar a economia e a criação de emprego: 60% dos inquiridos em Portugal defenderam esta opção, contra os 39% da média da UE.
Menos expressiva nas prioridades do Parlamento Europeu na ótica dos cidadãos é a aposta na digitalização da economia e sociedades europeias, que figura no fim da lista (10% de média europeia e 8% em Portugal).
Este inquérito foi feito nos 27 países da União Europeia, com um total de 26.669 entrevistas.