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Madeira impedida de exportar atum por falta de equipamento de verificação de peso

"O nosso objetivo é colocar fora da região produtos de excelente qualidade que não estão a ser devidamente aproveitados. Falo do caso particular do atum rabilho", refere o secretário regional do Mar e Pescas, Teófilo Cunha, em comunicado, alertando para a dificuldade em escoar a espécie devido ao seu peso.

10 de Fevereiro de 2021 às 22:47
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A Madeira está impedida de exportar atum rabilho por via área porque a máquina de 'Raios X' do terminal de carga do aeroporto não tem capacidade para verificar produtos com peso superior a 200 quilos, indicou hoje o Governo Regional.

"O nosso objetivo é colocar fora da região produtos de excelente qualidade que não estão a ser devidamente aproveitados. Falo do caso particular do atum rabilho", refere o secretário regional do Mar e Pescas, Teófilo Cunha, em comunicado, alertando para a dificuldade em escoar a espécie devido ao seu peso.

O atum rabilho capturado nos mares da Madeira ultrapassa "largamente" os 200 quilos, mas o seu peso é um obstáculo à exportação, já que a máquina de 'Raios X' do terminal de carga do Aeroporto Internacional da Madeira só consegue verificar produtos com o peso máximo de 200 quilos.

De acordo com o comunicado, o assunto foi abordado hoje numa reunião entre o secretário regional e o diretor do aeroporto, Roberto Santa Clara, e foi também focado, no início da semana, num encontro entre o governante e o presidente do consórcio Madeira Air, que opera o avião cargueiro, António Beirão.

"Da parte aérea o transporte existe, há capacidade, não há nenhum problema", refere Teófilo Cunha, sublinhando que o atum rabilho precisa de um "transporte rápido" para chegar ao exterior, sendo que o seu preço no mercado regional ronda os 10 euros por quilo, ao passo que no mercado internacional atinge os 100 euros por quilo.

O governante diz que os problemas encontrados no decurso das reuniões de trabalho com o responsável da Madeira Air e o diretor do Aeroporto da Madeira "são para resolver".

"As soluções apontadas, para já, passam por ser o próprio Governo Regional a criar uma entidade com o selo de "expedidor certificado", ou esse papel ser assumido por um privado ou, por fim, a aquisição de uma nova máquina de verificação, com capacidade suficiente para ajudar à exportação dos produtos regionais e ao crescimento das empresas", indica.
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