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Loureiro dos Santos exclui solução militar como resposta à ameaça terrorista
O general Loureiro dos Santos defende que "neste momento talvez ainda não se justifique uma frente militar", até porque "começa a haver partilha de informações na Europa, o que é muito importante".
A resposta à ameaça terrorista que pende sobre a Europa depois dos ataques executados esta terça-feira, 22 de Março, em Bruxelas e que foram reivindicados pelo autodenominado Estado Islâmico (EI), que ameaçou com novos ataques, não deve, pelo menos para já, passar pela via militar.
É esta a perspectiva do general Loureiro dos Santos, que sustenta que "neste momento talvez ainda não se justifique uma frente militar". O antigo ministro da Defesa considera que "começa a haver partilha de informações na Europa, o que é muito importante", uma vez que "os serviços de informações estão a partilhar informação".
"Sem isto não se conseguirá nada", afiança o general para quem a "localização" de Bruxelas enquanto "placa giratória próxima da Europa rica" faz da capital belga um alvo preferencial para os terroristas.
Assumindo o receio de que se continue a assistir futuramente à repetição de ataques terroristas em solo europeu, tornando-se esta situação num "novo normal na Europa", Loureiro dos Santos admite que, como se verifica na Bélgica, seja "preciso, a partir de certo grau de ameaça, montar esquemas de segurança tais como patrulhas na rua".