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Lisboa sai das 100 cidades mais caras para expatriados

A capital portuguesa baixou do 95.º para o 106.º lugar numa lista em que Hong Kong mantém a liderança. Luanda, por seu turno, passou de 26.ª para 115.ª cidade com maior custo de vida para expatriados, revela o estudo da Mercer.

1.º Hong Kong

1.º Hong Kong
1.º Hong Kong: A cidade de Hong Kong repete o estatuto de cidade com custo de vida mais elevado que já tinha em 2019.

2.º Asgabate

2.º Asgabate
2.º Asgabate: A capital do Turquemenistão sobe da sétima para a segunda posição.

3.º Tóquio

3.º Tóquio
3.º Tóquio: A capital japonesa perde uma posição face ao ano passado.

4.º Zurique

4.º Zurique
4.º Zurique: A cidade suíça escalou mais uma posição no "ranking" e é a cidade europeia mais cara.

5.º Singapura

 5.º Singapura
5.º Singapura: A cidade-Estado perdeu duas posições face a 2019.

6.º Nova Iorque

6.º Nova Iorque
6.º Nova Iorque: A "Big Apple" intromete-se entre as cidades asiáticas e as três cidades suíças no Top 10.

7.º Xangai

7.º Xangai
7.º Xangai: A cidade chinesa perdeu uma posição este ano.

8.º Berna

8.º Berna
8.º Berna: A Suíça viu Berna subir quatro posições, entrando no Top 10.

9.º Genebra

9.º Genebra
9.º Genebra: Tal como Berna, Genebra também escalou quatro "degraus" e elevou para três o número de cidades suíças no Top 10.

10.º Pequim

10.º Pequim
10.º Pequim: A capital chinesa fecha o Top 10 das cidades mais caras para os expatriados.

106.º Lisboa

106.º Lisboa
106.º Lisboa: A capital portuguesa saiu do Top 100 ao cair 11 posições face a 2019.
09 de Junho de 2020 às 00:01
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Lisboa saiu do Top 100 das cidades mais caras para os expatriados, de acordo com um estudo da consultora Mercer que analisa o custo de vida em 209 cidades de todo o mundo.

“Esta descida não significa que Lisboa se tornou mais barata, mas sim que outras cidades viram o custo de vida aumentar mais e ultrapassaram a capital portuguesa”, refere ao Negócios Tiago Borges, “rewards leader” da Mercer Portugal.

E, adianta, o principal fator para a saída da cidade “alfacinha” do Top 100 terá sido “o custo da habitação”. Mais uma vez, ressalva, os preços não deixaram de aumentar, mas a um ritmo mais baixo do que o verificado noutras cidades.

Acresce que o índice compara os custos de vida em dólares, pelo que os efeitos cambiais influenciam a classificação das cidades. “O euro perdeu algum terreno face a outras divisas desde a elaboração do ranking de 2019, penalizando as cidades da Zona Euro”, diz.

O responsável refere também que este ano foi “atípico”, referindo que os dados são recolhidos pela Mercer em finais de fevereiro e início de março. “Este ano, devido ao impacto da pandemia, recolhemos alguns dados em abril para verificar se a covid-19 alterava muito a classificação. E verificámos que não, as posições relativas sofriam poucas alterações”, detalha.

A dimensão global da pandemia levou a que os efeitos nos preços quer da habitação quer de vários produtos ou serviços evoluíssem de forma “muito semelhante” um pouco por todo o mundo, reforça Tiago Borges.

Cidades asiáticas dominam

A cidade com maior custo de vida para expatriados é Hong Kong, que repete a liderança registada em 2019.

Segue-se a capital do Turquemenistão, Asgabate, que sobe cinco posições face ao ano anterior. Tóquio fecha o pódio.

Entre as 10 cidades mais caras figuram mais três metrópoles asiáticas: Singapura, Xangai e Pequim. Já a Suíça coloca três cidades entre as 10 mais dispendiosas: Zurique, na quarta posição, Berna (8.ª) e Genebra (9.ª).

Nova Iorque sobe da nona à sexta posição e completa o Top 10.

Desvalorização do kwanza afunda Luanda

Luanda protagoniza a maior queda do “ranking”, baixando da 26.ª para a 115.ª posição. A capital angolana chegou a liderar a lista em 2017.

Tiago Borges assinala que o maior contributo para esta descida de Luanda foi a forte desvalorização da moeda angolana, que tornou a cidade bastante mais acessível para os expatriados.

O responsável destaca que a descida no “ranking” pode ser benéfica para as cidades. Em termos de turismo tornam-se mais atraentes sendo um destino mais acessível e também para captar delegações de multinacionais.

 

Esta descida não significa que Lisboa se tornou mais barata, mas sim que outras cidades viram o custo de vida aumentar mais.tiago borges
Rewards leader da Mercer Portugal

 

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