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Limitação de mandatos obriga 40% das câmaras a mudar liderança

Na limitação de mandatos, 40% das câmaras vai ter de mudar de partido em 2021 e outras 60% em 2025, de acordo com dados recolhidos pelo Diário de Notícias.

Apesar de muitas empresas terem tido de fechar portas, os apoios do Estado ajudaram a segurar as contas.
Vitor Sousa/MovePhoto
Negócios 16 de Agosto de 2021 às 09:10
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A lei da limitação dos mandatos autárquicos que se aplica aos presidentes das Câmaras Municipais já obrigaram quase 220 autarcas a deixarem o poder, segundo noticia esta segunda-feira o Diário de Notícias. A um mês de novas eleições, esta regra de sucessão é vista como uma oportunidade pelos partidos da oposição, sendo que há 35 concelhos "em risco".

Na limitação de mandatos, 40% das câmaras vai ter de mudar de partido em 2021 e outras 60% em 2025. Nas autarquias onde a lei impede a continuação do presidente de câmara "fazem-se as maiores maiores apostas, candidatos fortes para que não se perca a autarquia", diz o secretário-geral do PSD José Silvano, ao diário. "São sempre considerados concelhos em risco. Se não o fizermos caímos na lógica das mudanças e isso pode afastar o partido, num cenário de derrota, da liderança de uma câmara por quatro, oito ou mesmo 12 anos".

Nas últimas eleições autárquicas, em 2017, a lei de limitação de mandatos autárquicos travou 41 recandidaturas recandidaturas de presidentes de Câmara. Em 17 destas autarquias, a imposição legal levou a mudanças: sete do PSD, cinco do PS, quatro do PCP e uma com liderança de independentes. A perda de câmaras com a saída do presidente por limitação de mandato cresceu assim para 41%, em 2017, dos anteriores 33% registados em 2013.
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