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Líder do PS francês diz-se "estupefacta" com acusação a Dominique Strauss

A líder do Partido Socialista francês, Martine Audry, mostrou-se hoje "estupefacta" com a acusação do director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, comparando-a a "uma trovoada", noticia a agência France Press.

15 de Maio de 2011 às 16:15
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Dominique Strauss-Kahn, director-geral do FMI e candidato socialista favorito nas sondagens para as presidenciais francesas de 2012, foi hoje acusado formalmente de agressão sexual e de tentativa de violação, horas depois de ter sido detido no aeroporto JFK de Nova Iorque, onde se preparava para viajar para a Europa.

“As notícias que nos chegaram de Nova Iorque esta noite caíram como uma trovoada. Eu própria estou totalmente estupefacta”, declarou a líder dos socialistas de França, numa curta declaração aos jornalistas, proferida na Câmara Municipal de Lille, norte do país.

Apelando a todos para que “aguardem a realidade dos factos e respeitem a presunção de inocência”, a dirigente do PS francês pediu ainda a todos os socialistas que “permaneçam unidos e responsáveis”.

"Esta notícia é um choque que nos desconcerta. Creio que temos que ser contidos, aguardando com prudência e decência", declarou por seu turno à France Presse, em Paris, o deputado Pierre Moscovici, braço-direito de Dominique Strauss-Kahn no Partido Socialista.

Também a socialista Ségolène Royal já se pronunciara no mesmo sentido de Martine Audry e Pierre Moscovici.

Apelando à contenção dos políticos de modo a que ninguém obtenha dividendos com a situação, Ségolène Royal considerou a acusação a Strauss-Kahn "perturbadora" e "um choque".

Sublinhou, porém, que os factos estão por "verificar" e que, como qualquer pessoa, o acusado tem direito à presunção de inocência.



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