Notícia
Legislativas: Partidos gastaram 7,9 milhões. PS foi quem mais gastou
A maior fatia das verbas mobilizadas por socialistas e sociais-democratas foi destinada à organização de comícios, espetáculos e caravanas.
09 de Fevereiro de 2023 às 20:07
Os partidos com assento parlamentar gastaram quase oito milhões de euros na campanha para as eleições legislativas de janeiro de 2022, tendo o PS registado a maior despesa, com cerca de 3,3 milhões, foi divulgado esta quinta-feira.
De acordo com as contas de campanha divulgadas pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), os partidos com assento parlamentar gastaram 7.915.914 euros na campanha para as eleições legislativas.
A ordem decrescente dos gastos corresponde à dos votos alcançados nas urnas, com o PS na liderança, seguido por PSD, Chega, IL, BE, CDU, PAN e Livre.
Segundo estas contas, o PS foi o partido que mobilizou mais verbas, com 3.388.778 euros gastos, dos quais a maior parte (1.071.362 euros) foi utilizada em comícios, espetáculos e caravanas, seguidos de 686.395 euros gastos em conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado.
O saldo do PS foi ligeiramente negativo, uma vez que, segundo as contas comunicadas à ECFP, o partido arrecadou receitas na ordem dos 3.385.040 euros, dos quais 2.671.451 foram provenientes da subvenção estatal.
O PSD registou a segunda maior despesa na campanha para as legislativas, com 1.858.865 euros gastos. À semelhança do PS, a maior fatia das verbas mobilizadas pelo PSD foi destinada à organização de comícios, espetáculos e caravanas, com 565.945 euros alocados para o efeito, seguido de propaganda, comunicação impressa e digital (480.388 euros).
Também o saldo do PSD foi ligeiramente negativo, uma vez que arrecadou 1.854.507 euros em receitas, dos quais 1.844.770 provenientes da subvenção estatal.
Em terceiro lugar, surge o Chega, com 615.390 euros em despesas, dos quais 178.514 foram gastos em estruturas, cartazes e telas, e 115.287 em "brindes e outras ofertas". O saldo registado pelo partido foi positivo, com receitas de 627.637 euros.
A Iniciativa Liberal (IL) foi o quarto partido com maiores gastos, com 599.002 euros de despesa, dos quais 153.988 foram destinados a estruturas, cartazes e telas, e 128.483 a comícios, espetáculos e caravanas.
O saldo da IL foi nulo, uma vez que as receitas corresponderam precisamente às despesas: 599.002 euros.
Perto da IL, e registando igualmente um saldo nulo, o Bloco de Esquerda teve despesas de 590.428 euros, a maioria das quais (139.731 euros) destinados a estruturas, cartazes e telas, seguido de propaganda, comunicação impressa e digital (139.381 euros).
Também na ordem dos 500 mil euros, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que integra o PCP, registou despesas de 551.771 euros, com mais de metade (269.476) alocadas a custos administrativos e operacionais, seguido de 142.499 euros para propaganda, comunicação impressa e digital.
À semelhança de IL e BE, também a CDU teve receitas equivalentes às despesas: 551.771 euros.
Nos partidos que conseguiram eleger um único deputado, o PAN registou despesas de 252.030 euros, com uma receita equivalente. Já o Livre gastou 59.650 euros na campanha, tendo também registado um saldo negativo nulo.
De acordo com as contas de campanha divulgadas pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), os partidos com assento parlamentar gastaram 7.915.914 euros na campanha para as eleições legislativas.
Segundo estas contas, o PS foi o partido que mobilizou mais verbas, com 3.388.778 euros gastos, dos quais a maior parte (1.071.362 euros) foi utilizada em comícios, espetáculos e caravanas, seguidos de 686.395 euros gastos em conceção de campanha, agências de comunicação e estudos de mercado.
O saldo do PS foi ligeiramente negativo, uma vez que, segundo as contas comunicadas à ECFP, o partido arrecadou receitas na ordem dos 3.385.040 euros, dos quais 2.671.451 foram provenientes da subvenção estatal.
O PSD registou a segunda maior despesa na campanha para as legislativas, com 1.858.865 euros gastos. À semelhança do PS, a maior fatia das verbas mobilizadas pelo PSD foi destinada à organização de comícios, espetáculos e caravanas, com 565.945 euros alocados para o efeito, seguido de propaganda, comunicação impressa e digital (480.388 euros).
Também o saldo do PSD foi ligeiramente negativo, uma vez que arrecadou 1.854.507 euros em receitas, dos quais 1.844.770 provenientes da subvenção estatal.
Em terceiro lugar, surge o Chega, com 615.390 euros em despesas, dos quais 178.514 foram gastos em estruturas, cartazes e telas, e 115.287 em "brindes e outras ofertas". O saldo registado pelo partido foi positivo, com receitas de 627.637 euros.
A Iniciativa Liberal (IL) foi o quarto partido com maiores gastos, com 599.002 euros de despesa, dos quais 153.988 foram destinados a estruturas, cartazes e telas, e 128.483 a comícios, espetáculos e caravanas.
O saldo da IL foi nulo, uma vez que as receitas corresponderam precisamente às despesas: 599.002 euros.
Perto da IL, e registando igualmente um saldo nulo, o Bloco de Esquerda teve despesas de 590.428 euros, a maioria das quais (139.731 euros) destinados a estruturas, cartazes e telas, seguido de propaganda, comunicação impressa e digital (139.381 euros).
Também na ordem dos 500 mil euros, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que integra o PCP, registou despesas de 551.771 euros, com mais de metade (269.476) alocadas a custos administrativos e operacionais, seguido de 142.499 euros para propaganda, comunicação impressa e digital.
À semelhança de IL e BE, também a CDU teve receitas equivalentes às despesas: 551.771 euros.
Nos partidos que conseguiram eleger um único deputado, o PAN registou despesas de 252.030 euros, com uma receita equivalente. Já o Livre gastou 59.650 euros na campanha, tendo também registado um saldo negativo nulo.