Notícia
Lavrov: Rússia e China conseguiram dispensar o dólar nas suas trocas comerciais
"Atualmente, mais de 90% das transações mútuas são efetuadas nas moedas nacionais", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros russo.
22 de Abril de 2024 às 13:42
Rússia e China conseguiram prescindir do dólar em quase 90% das suas trocas comerciais, realizando as transações nas respetivas moedas nacionais, afirmou esta segunda-feira o Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov.
"Conseguimos praticamente prescindir do dólar nas relações económicas bilaterais. Atualmente, mais de 90% das transações mútuas são efetuadas nas moedas nacionais", afirmou Lavrov, durante uma reunião com os chefes das regiões russas no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, segundo a TASS.
Lavrov sublinhou: "as relações comerciais e económicas sino-russas estão a desenvolver-se ativamente, apesar das persistentes tentativas do Ocidente de nos impedir de avançar".
A cooperação entre as regiões dos dois países é "um fator importante no reforço do conjunto multilateral das nossas relações", defendeu o ministro.
"De modo geral, podemos constatar um interesse estável na criação de projetos conjuntos, principalmente nos domínios da economia e da educação", afirmou.
Lavrov chamou a atenção para o facto de que, após o levantamento das medidas contra a covid-19 impostas por Pequim, "há um aumento acentuado do comércio entre as regiões russas e as províncias chinesas".
"A intensidade dos contactos nas esferas comercial e económica, humanitária e cultural, educacional e outras aumentou consideravelmente. O nosso ministério fornece o apoio necessário para a organização de visitas de delegações das regiões russas à China", acrescentou.
Só nos últimos seis meses, quinze delegações regionais russas, algumas das quais chefiadas por governadores locais, visitaram a China, o que "aumenta indubitavelmente a eficácia do diálogo", afirmou o ministro.
"Foram assinados acordos de cooperação entre 43 regiões russas e províncias chinesas", referiu ainda Sergey Lavrov.
O chefe da diplomacia russa aproveitou a ocasião para anunciar a visita em julho do presidente do Parlamento chinês, Zhao Leji, e a visita do Presidente chinês Xi Jinping, em outubro, para participar na cimeira dos países BRICS na cidade russa de Kazan.
As trocas comerciais Rússia-China fixaram em 2023 um novo recorde acima de 240 mil milhões de dólares (219 mil milhões de euros), com as importações russas do país asiático a aumentarem quase 47%.
"Conseguimos praticamente prescindir do dólar nas relações económicas bilaterais. Atualmente, mais de 90% das transações mútuas são efetuadas nas moedas nacionais", afirmou Lavrov, durante uma reunião com os chefes das regiões russas no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, segundo a TASS.
A cooperação entre as regiões dos dois países é "um fator importante no reforço do conjunto multilateral das nossas relações", defendeu o ministro.
"De modo geral, podemos constatar um interesse estável na criação de projetos conjuntos, principalmente nos domínios da economia e da educação", afirmou.
Lavrov chamou a atenção para o facto de que, após o levantamento das medidas contra a covid-19 impostas por Pequim, "há um aumento acentuado do comércio entre as regiões russas e as províncias chinesas".
"A intensidade dos contactos nas esferas comercial e económica, humanitária e cultural, educacional e outras aumentou consideravelmente. O nosso ministério fornece o apoio necessário para a organização de visitas de delegações das regiões russas à China", acrescentou.
Só nos últimos seis meses, quinze delegações regionais russas, algumas das quais chefiadas por governadores locais, visitaram a China, o que "aumenta indubitavelmente a eficácia do diálogo", afirmou o ministro.
"Foram assinados acordos de cooperação entre 43 regiões russas e províncias chinesas", referiu ainda Sergey Lavrov.
O chefe da diplomacia russa aproveitou a ocasião para anunciar a visita em julho do presidente do Parlamento chinês, Zhao Leji, e a visita do Presidente chinês Xi Jinping, em outubro, para participar na cimeira dos países BRICS na cidade russa de Kazan.
As trocas comerciais Rússia-China fixaram em 2023 um novo recorde acima de 240 mil milhões de dólares (219 mil milhões de euros), com as importações russas do país asiático a aumentarem quase 47%.