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Juncker diz que ainda é cedo para aliviar as medidas anticrise

Os ministros das Finanças da Zona Euro concordaram ontem que é demasiado cedo para aliviar as medidas de estímulo à economia, que enfrenta a pior recessão mundial desde a Segunda Guerra Mundial.

07 de Julho de 2009 às 11:26
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Os ministros das Finanças da Zona Euro concordaram ontem que é demasiado cedo para aliviar as medidas de estímulo à economia, que enfrenta a pior recessão mundial desde a Segunda Guerra Mundial.

“Ainda não chegou a hora de aplicamos uma estratégia de retirada. Continuamos no meio da crise”, alertou o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, ontem à noite depois da reunião do Ecofin.

Esta posição foi também subscrita pelo comissário europeu para os Assuntos Económicos, Joaquim Almunia, que participou no encontro e que garantiu que “ainda não é o momento” para abrandar os estímulos.

Juncker disse ainda que a turbulência financeira global poderá reduzir o crescimento potencial da Zona Euro de 2,2% para menos de 1% entre 2009 e 2010. “O declínio poderá ser ainda maior se as medidas determinadas dos Governos não forem suficientemente fortes”, acrescentou.

Estas posições vêm reforçar as previsões da OCDE que recentemente alertou que a Zona Euro continuará mergulhada numa recessão até ao final do ano.

Depois de algum entusiasmo com a melhora relativa de alguns indicadores de confiança em vários países europeus, o discurso dos ministros das finanças foi pautado por alguma cautela, alertando que continua a haver riscos que comprometem o crescimento económico. Elena Salgado, a ministra espanhola da Economia, está entre os mais pessimistas e garantiu que dificilmente será possível ultrapassar a recessão este ano.

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