Notícia
José Viegas: Sector do livro terá "reforço financeiro substancial"
O sector do livro "vai ter um reforço financeiro substancial" no próximo Orçamento do Estado e "vai regressar ao primeiro plano da política cultural", disse hoje, em Lisboa, o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas.
21 de Setembro de 2011 às 16:59
Num encontro com jornalistas para apresentar as alterações em alguns dos organismos tutelados pela Secretaria de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, escritor e antigo editor, deu maior destaque ao sector do livro e das bibliotecas.
A Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas vai ser integrada num novo organismo, juntamente com a dos Arquivos, mas isso não significa - disse o secretário de Estado - a sua extinção.
"Reabilitámo-la", garantiu, referindo - sem adiantar números - que terá um reforço de verbas no próximo Orçamento do Estado, porque "estava a ser completamente esquecida".
Num retrato geral sobre esta área, Francisco José Viegas criticou os anteriores governos por uma "política errática e insensível", que deixou, por exemplo, as bibliotecas públicas numa "crise gravíssima de identidade sobre o seu serviço".
"E a política de leitura pública também, porque não foi feita uma reflexão sobre os novos tempos, sobre o património digital, política de internacionalização da literatura portuguesa, que não pode ficar confinado ao apoio à tradução", disse.
Francisco José Viegas anunciou, por exemplo, que em 2012 Portugal voltará a ter um pavilhão na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, uma das mais importantes do sector, fruto de um acordo alcançado entre a tutela, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e o grupo editorial Leya.
O secretário de Estado da Cultura defendeu ainda a necessidade de se agendar um encontro de bibliotecários, que deverá decorrer em Fevereiro de 2012, para debater o papel das bibliotecas públicas.
"Há uma falta de debate sobre qual deve ser a nossa atitude em relação à política do livro, em relação aos países africanos e em relação ao Brasil", elencou.
A Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas vai ser integrada num novo organismo, juntamente com a dos Arquivos, mas isso não significa - disse o secretário de Estado - a sua extinção.
Num retrato geral sobre esta área, Francisco José Viegas criticou os anteriores governos por uma "política errática e insensível", que deixou, por exemplo, as bibliotecas públicas numa "crise gravíssima de identidade sobre o seu serviço".
"E a política de leitura pública também, porque não foi feita uma reflexão sobre os novos tempos, sobre o património digital, política de internacionalização da literatura portuguesa, que não pode ficar confinado ao apoio à tradução", disse.
Francisco José Viegas anunciou, por exemplo, que em 2012 Portugal voltará a ter um pavilhão na Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, uma das mais importantes do sector, fruto de um acordo alcançado entre a tutela, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros e o grupo editorial Leya.
O secretário de Estado da Cultura defendeu ainda a necessidade de se agendar um encontro de bibliotecários, que deverá decorrer em Fevereiro de 2012, para debater o papel das bibliotecas públicas.
"Há uma falta de debate sobre qual deve ser a nossa atitude em relação à política do livro, em relação aos países africanos e em relação ao Brasil", elencou.