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José Luís Carneiro é candidato a secretário-geral do PS

O dirigente socialista José Luís Carneiro afirmou que se candidata à liderança do PS para garantir segurança, estabilidade e investimento ao país, e prometeu que levará diálogo ao seu partido e à atividade política.

Mariline Alves
10 de Novembro de 2023 às 08:06
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José Luís Carneiro anunciou esta quinta-feira à noite, durante a reunião da Comissão Política do PS, que será candidato a secretário-geral nas eleições internas diretas que se vão disputar em 15 e 16 de dezembro.

Perante os jornalistas, o ex-secretário-geral adjunto do PS não comentou a possibilidade de enfrentar o ex-ministro Pedro Nuno Santos nas eleições diretas do partido e optou por posicionar-se como candidato a primeiro-ministro dos socialistas nas eleições legislativas antecipadas de 10 de março.

"Habilito-me a ser candidato a primeiro-ministro para garantir segurança, estabilidade e o investimento na melhoria e no aprofundamento das políticas que criam mais e melhores oportunidades e que afirmam Portugal como um país que consegue crescer economicamente, mas mantém sempre um grande esforço de justiça social", declarou.

Interrogado se está preparado para enfrentar Pedro Nuno Santos nas eleições internas do PS, contrapôs: "Levarei fundamentalmente o diálogo, o diálogo aos militantes do PS, mas procurando com eles aperfeiçoar e aprofundar um projeto de serviço ao país".

"Porque fundamentalmente estes valores que enunciei, da liberdade, da igualdade e da fraternidade são valores para servir o nosso país, para afirmar o seu prestígio no mundo e para afirmarmos esta coesão e este modelo de desenvolvimento com a estabilidade", disse.

Depois, manifestou-se confiante que o PS, nas próximas eleições legislativas, sustentando que nos últimos oito anos houve uma melhoria das condições de vida das pessoas com as políticas públicas que foram colocadas ao serviço dos portugueses".

"Nas próximas horas farei uma declaração ao país no local e no momento que considerado oportuno", acrescentou.

Interrogado sobre as razões que o levaram a candidatar-se à liderança do PS, o ex-secretário-geral adjunto dos socialistas respondeu: "Fiz questão de ouvir a comunicação do Presidente da República após o diálogo que ocorreu no Conselho de Estado".

"Quis ouvir os meus camaradas na Comissão Política Nacional, compreender os seus ponto de vista sobre o momento que vive o partido e transmitir-lhes a minha disponibilidade para, com os mesmos valores de sempre, da liberdade, da igualdade, da justiça social, colocar a minha experiência de vida ao serviço destes valores e colocar estes valores ao serviço do nosso país", justificou.

 
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