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Jorge Sampaio convoca Conselho de Estado para 27 de Dezembro

O Presidente da República Jorge Sampaio convocou hoje o Conselho de Estado para uma reunião para a próxima quinta-feira, 27 de Dezembro, no sentido de consultar este órgão antes de decidir sobre a possível realização de eleições antecipadas.

20 de Dezembro de 2001 às 16:36
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O Presidente da República Jorge Sampaio convocou hoje o Conselho de Estado para uma reunião para a próxima quinta-feira, 27 de Dezembro, no sentido de consultar este órgão antes de decidir sobre a possível realização de eleições antecipadas.

«No seguimento da ronda de consultas aos partidos (...), o presidente da República decidiu convocar o Conselho de Estado para o dia 27 de Dezembro, à luz do artigo 133 da Constituição portuguesa» disse o Chefe da Casa Civil do PR, Morais Cabral.

Para o mesmo dia o Jorge Sampaio convocou novamente os partidos com acento parlamentar para uma última reunião, no sentido de conhecer as suas posições definitivas sobre a possível realização de eleições antecipadas.

Segundo adiantou Morais Cabral aos jornalistas, as reuniões com os partidos irão provavelmente ocorrer durante a manhã desse dia, com o Conselho de Estado a reunir na parte da tarde, embora este horário esteja ainda dependente do agendamento junto dos partidos.

Partidos querem eleições antecipadas

Nas reuniões mantidas com os partidos, ontem e hoje, as seis forças políticas com acento parlamentar, nomeadamente o PS, o PSD, o CDS/PP, o PCP, o Bloco de Esquerda e o Partido Ecologista os Verdes, manifestaram-se favoráveis à realização de eleições legislativas antecipadas, na sequência da demissão apresentada por António Guterres, actual líder do Governo.

Para convocar eleições antecipadas Jorge Sampaio tem de primeiro auscultar o Conselho de Estado, tendo depois de apontar uma data para a realizar o escrutínio com pelo menos 55 dias de antecedência.

Segundo os analistas, a data considerada mais provável neste momento é o dia 17 de Março de 2002, mas esta data não mereceu quaisquer comentários tanto por parte dos representantes dos partidos, como de Morais Cabral.

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